Carrego dores interiores...quem as conhece?
Um homem forte as retém.
Sorrateiras e silenciosas,
emergem entre amigos.
Estabelecem uma distância
surda
num tempo
mudo.
Escondem-se nos olhos,
desdém repentino.
Dores traídas.
São muitas as dores,
de todos tipos.
Juntas,
formam uma solidão
de dores,
inexplicáveis,
e absolutamente reais.
Escondem-se
na formalidade
das relações,
na solidão
das almas,
na vulgaridade
da vida.
Dores existenciais.
Provocam
sorrisos estéticos
e corações duros,
empedernidos.
Quanta humanidade
desperdiçada de vida!
Quem escutará este lamento,
em meio à multidão de Lorca?
João Paulo Naves Fernandes
28/08/2017
Um homem forte as retém.
Sorrateiras e silenciosas,
emergem entre amigos.
Estabelecem uma distância
surda
num tempo
mudo.
Escondem-se nos olhos,
desdém repentino.
Dores traídas.
São muitas as dores,
de todos tipos.
Juntas,
formam uma solidão
de dores,
inexplicáveis,
e absolutamente reais.
Escondem-se
na formalidade
das relações,
na solidão
das almas,
na vulgaridade
da vida.
Dores existenciais.
Provocam
sorrisos estéticos
e corações duros,
empedernidos.
Quanta humanidade
desperdiçada de vida!
Quem escutará este lamento,
em meio à multidão de Lorca?
João Paulo Naves Fernandes
28/08/2017
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