Gostaria de transmitir grandes novidades,
despertar aqueles que possuem
solonência teórica,
preguiça prática.
Depois, convenço-me
de que não possuo mais
esta novidade.
Ela já é antiga
e poucos ainda
nela crêem.
Envelheceu,
não morreu.
Aguarda
o momento,
uma distração
do História.
Dizer qual é,
aqui,
agora,
soaria como
uma ofensa
aos que sabem,
e uma inutilidade
aos que não sabem,
porque não a seguirão
.
Afinal,
já circula
pelo mundo
há séculos...
Guardo-a
no coração,
exploro-a
no silêncio
da solidão.
Não compreenderiam
se a compartilhasse
muito íntima
particular
embora universal,
indescritível.
De resto,
fico observando
os despertos...são poucos.
A maioria pensa já saber tudo,
e dorme nesta soberba falsa,
confiantemente.
Fazer o quê?
Outros
se divertem
caçoando
dos políticos
como se fossem
perfeitos,
de acordo
com suas
preferências.
Alguns
dialogam,
deixam-me
surpreso.
Guardo uma esperança
pela humanidade
apesar de tudo
o que a cerca
e destrói.
Esperança,
à partir das crianças,
nos que conservam
a infância.
não envelhecem.
Lágrimas caem
sem razão específica,
não compreendem
a enormidade
das rotas desalinhadas.
Mas lavam,
acariciam
permitem
rever
caminhos:
Os pobres
que pouco atendo
e muito anseio
servir;
Os ricos
que muito atendo
e pouco anseio
servir
Contraditório e real
Quem sabe
a serenidade
seja o passo
que falta.
Quem sabe o ódio?
Não consigo mais odiar.
machuca-me o ódio
Buscar o amor?
Sim;
nós que nào o conhecemos.
08/09/2016
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