Todo dia fica algo...
não decifro.
Às vezes sequer lembro.
Algo que falta...
Sei que me torna
incompleto,
não do que me abasteço
porque me basto.
mas do que
não descobri
que falta
e finjo
não precisar,
entendeu?
Quando o Sol se põe
e entro para dentro
de mim...doi.
Quando chove
e vou à rua...
quando trabalho
e distraio-me
com algo,
parece que
desaparece.
Mas volta
no silêncio
das perguntas
que teimam
em sobreviver
sem serem
feitas.
Volta
na cama
que não descansa
nos pés
que mal sustentam.
Vou parar
o caminho
do nada?
Como?
João Paulo Naves Fernandes, agora à noite para dormir?
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