Pular para o conteúdo principal

O cristianismo é a crença que doa o maior número de mártires ataualmente.

Nigéria: Boko Haram decapita vinte cristãos
O massacre vitimou um grupo de pescadores acusados ​​de “seguir um profeta que tentou corromper o mundo”. Continuam as operações antiterroristas do governo.
Por Redação
Roma, 31 de Julho de 2015 (ZENIT.org)
O Boko Haram parece determinado a desafiar o mundo espalhando o horror. Nesta segunda-feira, os militantes do grupo terrorista mataram e depois decapitaram vinte pescadores do Chade que estavam trabalhando no lago de mesmo nome, perto da aldeia de Baga, na fronteira entre o Chade e a Nigéria.

O único sobrevivente, Abubakar Gamandi, presidente de um sindicato de pescadores e irmão de um jovem de 16 anos que morreu no massacre, contou que "foi um grupo de quatro homens, mas armados com metralhadoras e facões. Eles disseram que os pescadores são seguidores de Issa (o nome de Jesus nas páginas do alcorão), um profeta que, com suas palavras, atraiu muitas pessoas tolas na tentativa de corromper o mundo". Após esses delírios, os jihadistas abriram fogo contra os pescadores. Abubakar se escondeu em um dos barcos e a cena que testemunhou foi chocante: as vítimas foram decapitadas em sua maioria depois de mortas, “mas alguns foram decapitados ainda vivos”, diz ele.

Outras 5 vítimas do terrorismo do Boko Haram foram registradas em Maiduguri, capital do Estado de Borno, tristemente conhecido pelo sequestro de 200 meninas. O ataque ocorreu nesta manhã numa estação de ônibus, por volta das 6h30, com o lugar lotado de pessoas que iam a um mercado nas proximidades.

Continuam, por outro lado, as operações conjuntas anti-Boko Haram realizadas pelos governos da Nigéria, Camarões, Chade, Níger, Togo e Benin. Em uma das mais recentes, "117 terroristas foram mortos, dois soldados do Chade morreram e outros dois ficaram feridos", conta o porta-voz do exército nigeriano, coronel Azem Bermendoa Agouna, explicando que a ofensiva contra os jihadistas ainda está em andamento.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,