Representantes do Grupo
Emaús, que reúne,
desde 1974, teólogos,
intelectuais de diversas disciplinas e assessores de movimentos e
comunidades de base nas Igrejas e na sociedade, apresentaram à
Presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira, 26 de novembro,
alguns pontos cruciais que merecem a atenção de seu governo.
Não são questões desconhecidas, como por exemplo, o clamor
geral por uma profunda e ampla reforma política, sustentabilidade
ecológica e proteção do meio ambiente, coragem para a auditoria
da dívida pública como manda a constituição em dispositivo especial,
reforço do modelo econômico que mantenha o foco nos mais vulneráveis,
determinação no cumprimento dos direitos indígenas e quilombolas,
reforma fundiária agrária e urbana, restrição de agrotóxicos, democratização
da comunicação, garantia de recursos para saúde e educação. O grupo
insistiu na necessidade do diálogo com a sociedade como a Presidenta
afirmou em seu discurso pós-eleição, especialmente com os movimentos
sociais populares, que tem mais dificuldade de serem atendidos. O diálogo
torna a sociedade cooperativa e por ele se encontra mais adequadamente
a operacionalização das metas. A própria Presidenta lembrou o Papa Francisco:
"Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum
trabalhador sem direitos”. O encontro se revestiu também da informalidade
de memórias, de livros e de notícias – com promessa de reencontro.
intelectuais de diversas disciplinas e assessores de movimentos e
comunidades de base nas Igrejas e na sociedade, apresentaram à
Presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira, 26 de novembro,
alguns pontos cruciais que merecem a atenção de seu governo.
Não são questões desconhecidas, como por exemplo, o clamor
geral por uma profunda e ampla reforma política, sustentabilidade
ecológica e proteção do meio ambiente, coragem para a auditoria
da dívida pública como manda a constituição em dispositivo especial,
reforço do modelo econômico que mantenha o foco nos mais vulneráveis,
determinação no cumprimento dos direitos indígenas e quilombolas,
reforma fundiária agrária e urbana, restrição de agrotóxicos, democratização
da comunicação, garantia de recursos para saúde e educação. O grupo
insistiu na necessidade do diálogo com a sociedade como a Presidenta
afirmou em seu discurso pós-eleição, especialmente com os movimentos
sociais populares, que tem mais dificuldade de serem atendidos. O diálogo
torna a sociedade cooperativa e por ele se encontra mais adequadamente
a operacionalização das metas. A própria Presidenta lembrou o Papa Francisco:
"Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum
trabalhador sem direitos”. O encontro se revestiu também da informalidade
de memórias, de livros e de notícias – com promessa de reencontro.
Imagem: Da esquerda para a direita: Frei Luiz Carlos Susin, Leonardo Boff,
Márcia Miranda, Presidenta Dilma, Maria Helena Arrochellas, Rosileny Schwantes,
Frei Betto
Estimada Presidenta Dilma Rousseff,
Nós, participantes do Grupo Emaús abaixo relacionados, queremos
parabenizá-la por seu esforço e desempenho durante a árdua campanha
eleitoral, bem como pelas conquistas de seu primeiro mandato. Somos um
grupo de teólogos/as de várias Igrejas cristãs, sociólogos/as, educadores/as
e militantes que nos encontramos regularmente há quatro décadas. Estamos
todos comprometidos na construção de um Brasil, social e economicamente
mais justo, solidário e sustentável.
parabenizá-la por seu esforço e desempenho durante a árdua campanha
eleitoral, bem como pelas conquistas de seu primeiro mandato. Somos um
grupo de teólogos/as de várias Igrejas cristãs, sociólogos/as, educadores/as
e militantes que nos encontramos regularmente há quatro décadas. Estamos
todos comprometidos na construção de um Brasil, social e economicamente
mais justo, solidário e sustentável.
A maioria batalhou, desde o início, em favor do PT e de seu projeto de
sociedade.
Nessas eleições de 2014, muitos de nós expressamos publicamente nosso
apoio à sua candidatura. Discutimos e polemizamos, pois, percebíamos o risco
de que o projeto popular do PT, representado pela Senhora, não pudesse se
reafirmar e consolidar. Para nós cristãos, especialmente nas milhares de
comunidades de base, tínhamos e temos a convicção de que a participação política, de cunho democrático, popular e libertador, se apresenta como um instrumento para realizar os bens do Reino de Deus.
Nessas eleições de 2014, muitos de nós expressamos publicamente nosso
apoio à sua candidatura. Discutimos e polemizamos, pois, percebíamos o risco
de que o projeto popular do PT, representado pela Senhora, não pudesse se
reafirmar e consolidar. Para nós cristãos, especialmente nas milhares de
comunidades de base, tínhamos e temos a convicção de que a participação política, de cunho democrático, popular e libertador, se apresenta como um instrumento para realizar os bens do Reino de Deus.
Esses valores são a centralidade dos pobres, a conquista da justiça
social, a
mútua ajuda, a busca incansável da dignidade e dos direitos dos oprimidos,
a valorização do trabalhador e da trabalhadora, a justa partilha e o respeito
pela Mãe Terra. Por isso, na linha do diálogo que a Senhora propôs à sociedade,
queremos apresentar algumas sugestões para que seu governo continue
implementando o projeto que tanto beneficia a sociedade brasileira, especialmente
os mais vulneráveis.
mútua ajuda, a busca incansável da dignidade e dos direitos dos oprimidos,
a valorização do trabalhador e da trabalhadora, a justa partilha e o respeito
pela Mãe Terra. Por isso, na linha do diálogo que a Senhora propôs à sociedade,
queremos apresentar algumas sugestões para que seu governo continue
implementando o projeto que tanto beneficia a sociedade brasileira, especialmente
os mais vulneráveis.
O BRASIL QUE QUEREMOS
Estas são as grandes opções que, acreditamos, devem estar presentes na
construção do Brasil que queremos:
construção do Brasil que queremos:
PROMOVER UMA REFORMA DO
SISTEMA POLÍTICO. Uma reforma
que acabe com o financiamento de campanhas eleitorais e partidos políticos
por empresas privadas, e estabeleça o financiamento público. Uma reforma
que possibilite a participação dos cidadãos e cidadãs no processo de tomada de decisões:
que acabe com o financiamento de campanhas eleitorais e partidos políticos
por empresas privadas, e estabeleça o financiamento público. Uma reforma
que possibilite a participação dos cidadãos e cidadãs no processo de tomada de decisões:
- sobre a política econômica;
- sobre todo e qualquer projeto que tenha forte impacto social e
ambiental;
- sobre a privatização de empresas estatais e de serviços públicos.
Uma reforma que contemple também a democratização do Poder Judiciário,
pois ele é, hoje, o menos controlado dos três poderes.
pois ele é, hoje, o menos controlado dos três poderes.
Só assim poderemos dizer que caminhamos para uma democracia política,
econômica, social e cultural, num diálogo efetivo entre membros da sociedade
política e da sociedade civil, que signifique governo do povo, pelo povo, para o povo.
econômica, social e cultural, num diálogo efetivo entre membros da sociedade
política e da sociedade civil, que signifique governo do povo, pelo povo, para o povo.
REFORÇAR UM MODELO ECONÔMICO
MAIS SOCIAL E POPULAR.
Repensar criteriosamente a privatização de serviços públicos e de nossas
riquezas naturais (entre as quais o petróleo). Orientar um modelo econômico
centrado nas pessoas, na realização de seus direitos e numa relação harmoniosa com a natureza, no "bem viver" – como condição para enfrentar a grave crise ecológica na qual estamos imersos. Deve ficar claro para todos, assim o desejamos, que o governo Dilma governa todo o País, mas privilegiando os pobres e aqueles que não são capazes se manter por sua própria conta.
Repensar criteriosamente a privatização de serviços públicos e de nossas
riquezas naturais (entre as quais o petróleo). Orientar um modelo econômico
centrado nas pessoas, na realização de seus direitos e numa relação harmoniosa com a natureza, no "bem viver" – como condição para enfrentar a grave crise ecológica na qual estamos imersos. Deve ficar claro para todos, assim o desejamos, que o governo Dilma governa todo o País, mas privilegiando os pobres e aqueles que não são capazes se manter por sua própria conta.
REALIZAR UMA AUDITORIA DA
DÍVIDA PÚBLICA, externa e interna,
conforme exigência de nossa Constituição (Constituição Federal, Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, art. 26, 1988).
conforme exigência de nossa Constituição (Constituição Federal, Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, art. 26, 1988).
Precisamos saber a quem deve e quanto deve realmente o Brasil, e de que
forma foi feita esta dívida. A única auditoria que o Brasil fez, em 1931, constatou
que 60% da dívida eram irregular, legalmente inexistentes. Em 2000, tivemos
um Plebiscito Popular sobre a Dívida Externa, do qual participaram 6 milhões
de pessoas, e 95% votaram pela realização da auditoria da dívida. O Equador
realizou uma auditoria da dívida pública em 2009, e descobriu que 70% da
dívida eram irregulares. A partir de então, passou a pagar apenas 30%, o
restante foi investido em saúde e educação.
forma foi feita esta dívida. A única auditoria que o Brasil fez, em 1931, constatou
que 60% da dívida eram irregular, legalmente inexistentes. Em 2000, tivemos
um Plebiscito Popular sobre a Dívida Externa, do qual participaram 6 milhões
de pessoas, e 95% votaram pela realização da auditoria da dívida. O Equador
realizou uma auditoria da dívida pública em 2009, e descobriu que 70% da
dívida eram irregulares. A partir de então, passou a pagar apenas 30%, o
restante foi investido em saúde e educação.
REAVALIAR OS MEGAPROJETOS À
LUZ DE CRITÉRIOS
ECOLÓGICO-AMBIENTAIS E SOCIAIS para que não ameacem o
meio ambiente e o habitat de povos indígenas, quilombolas e populações
ribeirinhas. Investir nas energias renováveis, especialmente na energia solar
– visto que somos um dos países mais ensolarados do mundo. Estabelecer
uma estratégia para o gradual fim da utilização de fontes de energia prejudiciais
ao meio ambiente e perigosas à vida, como a energia nuclear e as termelétricas.
ECOLÓGICO-AMBIENTAIS E SOCIAIS para que não ameacem o
meio ambiente e o habitat de povos indígenas, quilombolas e populações
ribeirinhas. Investir nas energias renováveis, especialmente na energia solar
– visto que somos um dos países mais ensolarados do mundo. Estabelecer
uma estratégia para o gradual fim da utilização de fontes de energia prejudiciais
ao meio ambiente e perigosas à vida, como a energia nuclear e as termelétricas.
PROTEGER O MEIO AMBIENTE: Há anos,
cientistas, movimentos sociais,
entidades ambientalistas e muitas ONGs vêm advertindo para os sérios problemas
climáticos que o Brasil teria se mantiver o tipo de desenvolvimento predatório
implementado até agora. O que era uma previsão está ocorrendo diante de nós:
a crise mais séria de falta de água de que já ouvimos falar, com riscos evidentes
para a população, e a ocorrência de chuvas torrenciais, verdadeiras tempestades,
em diferentes lugares do País, que causam destruição e mortes.
entidades ambientalistas e muitas ONGs vêm advertindo para os sérios problemas
climáticos que o Brasil teria se mantiver o tipo de desenvolvimento predatório
implementado até agora. O que era uma previsão está ocorrendo diante de nós:
a crise mais séria de falta de água de que já ouvimos falar, com riscos evidentes
para a população, e a ocorrência de chuvas torrenciais, verdadeiras tempestades,
em diferentes lugares do País, que causam destruição e mortes.
A desconsideração para com a Amazônia e o Cerrado, com a continuidade do
desmatamento - mesmo que o ritmo do desmatamento tenha diminuído -, é o
principal fator para as chuvas desmedidas no Norte e a seca no Sudeste.
O Brasil precisa assumir a meta do "desmatamento zero".
desmatamento - mesmo que o ritmo do desmatamento tenha diminuído -, é o
principal fator para as chuvas desmedidas no Norte e a seca no Sudeste.
O Brasil precisa assumir a meta do "desmatamento zero".
A falta d’água é fruto de vários fatores, entre os quais a desatenção
para com
as condições de vitalidade dos nossos rios, a realização de megaprojetos, a
destruição das matas ciliares, a poluição das águas e a ausência de infraestrutura
sanitária e tratamento de esgotos. O Brasil tem uma situação privilegiada no
mundo: 13,8% da água doce estão aqui. O maior aquífero, o Alter do Chão,
se encontra em nosso País. E, no entanto, vários de nossos rios estão secando,
e começa a faltar água em muitos lugares. A segunda maior reserva subterrânea
de água doce do mundo, o aquífero Guarani, vem sendo contaminado pela
infiltração de agrotóxicos. Vemos como urgente uma política que privilegie
uma mudança da nossa matriz energética em direção a energias mais limpas
(solar e eólica), com menor impacto ambiental (grandes hidrelétricas) ou
agravamento da contaminação ambiental e do aquecimento global
térmicas a carvão, petróleo e gás).
as condições de vitalidade dos nossos rios, a realização de megaprojetos, a
destruição das matas ciliares, a poluição das águas e a ausência de infraestrutura
sanitária e tratamento de esgotos. O Brasil tem uma situação privilegiada no
mundo: 13,8% da água doce estão aqui. O maior aquífero, o Alter do Chão,
se encontra em nosso País. E, no entanto, vários de nossos rios estão secando,
e começa a faltar água em muitos lugares. A segunda maior reserva subterrânea
de água doce do mundo, o aquífero Guarani, vem sendo contaminado pela
infiltração de agrotóxicos. Vemos como urgente uma política que privilegie
uma mudança da nossa matriz energética em direção a energias mais limpas
(solar e eólica), com menor impacto ambiental (grandes hidrelétricas) ou
agravamento da contaminação ambiental e do aquecimento global
térmicas a carvão, petróleo e gás).
DEFENDER OS DIREITOS DE POVOS
INDÍGENAS E QUILOMBOLAS:
Os primeiros habitantes desta terra foram os povos indígenas. Quando os
portugueses aqui chegaram, calcula-se que havia cerca de cinco milhões,
repartidos em mais de 600 povos, com suas diferentes culturas e línguas.
A colonização provocou um verdadeiro genocídio: povos inteiros desapareceram,
restando, hoje, menos de um milhão e pessoas. Muitos deles não têm mais
terra onde morar - eles que eram os donos milenares destas terras - e estão
sendo dizimados, como é o caso dos Guarani-Kaiowá. Outros estão perdendo
suas terras e, sobretudo, seus rios, para megaprojetos, para o agronegócio,
para mineradoras. O mesmo acontece com comunidades quilombolas.
Os primeiros habitantes desta terra foram os povos indígenas. Quando os
portugueses aqui chegaram, calcula-se que havia cerca de cinco milhões,
repartidos em mais de 600 povos, com suas diferentes culturas e línguas.
A colonização provocou um verdadeiro genocídio: povos inteiros desapareceram,
restando, hoje, menos de um milhão e pessoas. Muitos deles não têm mais
terra onde morar - eles que eram os donos milenares destas terras - e estão
sendo dizimados, como é o caso dos Guarani-Kaiowá. Outros estão perdendo
suas terras e, sobretudo, seus rios, para megaprojetos, para o agronegócio,
para mineradoras. O mesmo acontece com comunidades quilombolas.
É urgente garantir os direitos constitucionais desses povos,
restabelecer suas
condições de vida, fazendo florescer toda a riqueza de sermos um País pluriétnico,
pluricultural e plurilinguístico, se é que queremos chamar a nossa sociedade de
civilização: uma civilização que não faz respeitar os direitos humanos não tem
direito a este nome.
condições de vida, fazendo florescer toda a riqueza de sermos um País pluriétnico,
pluricultural e plurilinguístico, se é que queremos chamar a nossa sociedade de
civilização: uma civilização que não faz respeitar os direitos humanos não tem
direito a este nome.
REALIZAR A REFORMA AGRÁRIA. Esta é uma
reivindicação dos
trabalhadores rurais que data da primeira metade do século XX, e que foi um dos motivo
s para o golpe militar de 1964. A ditadura impediu a reforma agrária, mas os
governos posteriores também não a realizaram.
trabalhadores rurais que data da primeira metade do século XX, e que foi um dos motivo
s para o golpe militar de 1964. A ditadura impediu a reforma agrária, mas os
governos posteriores também não a realizaram.
É uma reforma estrutural necessária para acabar com a concentração da
propriedade da terra - onde 1% dos proprietários detém quase metade da terra
-, para democratizar o seu acesso, fazendo com que a terra se destine a quem
nela queira trabalhar e produzir alimentos para a população. E garantir condições
favoráveis para as pessoas poderem se manter no campo.
propriedade da terra - onde 1% dos proprietários detém quase metade da terra
-, para democratizar o seu acesso, fazendo com que a terra se destine a quem
nela queira trabalhar e produzir alimentos para a população. E garantir condições
favoráveis para as pessoas poderem se manter no campo.
PROMOVER A REFORMA URBANA, para democratizar o
direito à cidade.
Que as cidades sejam feitas para as pessoas e não para os automóveis; investir
no transporte público de qualidade, priorizar o uso dos trilhos (metrô, trens),
reduzir o tempo de deslocamento entre casa e trabalho. No que diz respeito
à habitação, conter a especulação imobiliária e garantir que todos tenham
condições de morar dignamente, com pleno acesso aos serviços públicos.
Que as cidades sejam feitas para as pessoas e não para os automóveis; investir
no transporte público de qualidade, priorizar o uso dos trilhos (metrô, trens),
reduzir o tempo de deslocamento entre casa e trabalho. No que diz respeito
à habitação, conter a especulação imobiliária e garantir que todos tenham
condições de morar dignamente, com pleno acesso aos serviços públicos.
RESTRINGIR TRANSGÊNICOS E
AGROTÓXICOS. Até há alguns anos,
havia dúvidas sobre se os transgênicos faziam mal à saúde. Este ano, um
manifesto de 815 cientistas de todo o mundo alertou os governos de que os
transgênicos representam um perigo e que se deveriam estabelecer uma
moratória de cinco anos sem transgênicos, até que pesquisas independentes
comprovem que fazem bem ao ser humano. É urgente uma política para
reduzir, controlar e acabar com este tipo de plantio que está prejudicando
a geração atual, mas prejudicará, ainda mais, as gerações futuras. E pior
que isso, permite o controle de nossa agricultura por grandes multinacionais
desta área, cujo único interesse são os lucros cada vez maiores, pondo
em risco nossa soberania alimentar.
havia dúvidas sobre se os transgênicos faziam mal à saúde. Este ano, um
manifesto de 815 cientistas de todo o mundo alertou os governos de que os
transgênicos representam um perigo e que se deveriam estabelecer uma
moratória de cinco anos sem transgênicos, até que pesquisas independentes
comprovem que fazem bem ao ser humano. É urgente uma política para
reduzir, controlar e acabar com este tipo de plantio que está prejudicando
a geração atual, mas prejudicará, ainda mais, as gerações futuras. E pior
que isso, permite o controle de nossa agricultura por grandes multinacionais
desta área, cujo único interesse são os lucros cada vez maiores, pondo
em risco nossa soberania alimentar.
O mesmo se pode dizer sobre o uso de agrotóxicos: nós somos o maior
consumidor de agrotóxicos em nível mundial. Nos países desenvolvidos,
vários dos agrotóxicos que aqui ainda são usados foram proibidos há
mais de 20 anos. Como chamou nossa atenção o cineasta Sílvio Tendler,
"o veneno está na mesa". É absolutamente fundamental estabelecer uma
política de estrito controle sobre as substâncias que entram nos nossos
alimentos, e reduzir sistematicamente o seu uso.
consumidor de agrotóxicos em nível mundial. Nos países desenvolvidos,
vários dos agrotóxicos que aqui ainda são usados foram proibidos há
mais de 20 anos. Como chamou nossa atenção o cineasta Sílvio Tendler,
"o veneno está na mesa". É absolutamente fundamental estabelecer uma
política de estrito controle sobre as substâncias que entram nos nossos
alimentos, e reduzir sistematicamente o seu uso.
REFORMA TRIBUTÁRIA. Reformar o nosso
sistema tributário para que
ele seja progressivo, isto é, para que pague mais quem ganha mais, e pague
menos (ou nada) quem ganha menos, o que implica que o imposto sobre
a renda tenha mais peso que o imposto sobre o consumo.
ele seja progressivo, isto é, para que pague mais quem ganha mais, e pague
menos (ou nada) quem ganha menos, o que implica que o imposto sobre
a renda tenha mais peso que o imposto sobre o consumo.
Introduzir o imposto sobre as grandes fortunas, de modo a reduzir a enorme
desigualdade social que caracteriza nosso País. Aumentar o imposto sobre
a propriedade territorial rural, para acabar com o privilégio dos latifundiários.
Introduzir a taxação sobre o capital financeiro (bancos e investimentos):
"taxa sobre transações financeiras" (a famosa Taxa Tobin). Esta reforma
é fundamental para reverter o atual sistema tributário, gerador de desigualdade.
desigualdade social que caracteriza nosso País. Aumentar o imposto sobre
a propriedade territorial rural, para acabar com o privilégio dos latifundiários.
Introduzir a taxação sobre o capital financeiro (bancos e investimentos):
"taxa sobre transações financeiras" (a famosa Taxa Tobin). Esta reforma
é fundamental para reverter o atual sistema tributário, gerador de desigualdade.
POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA. Precisamos,
urgentemente,
de uma nova política de segurança pública e de reforma de nosso sistema
prisional, para que se torne regenerativo e não apenas punitivo. Estão
encarcerados/as, hoje, no Brasil, cerca de 550 mil presos/as. A maior parte
destes/as se encontram ali por crimes contra o patrimônio ou por tráfico
de drogas, não por crimes letais. No Brasil, ocorrem cerca de 50 mil homicídios
dolosos por ano. A maioria das vítimas é jovem, pobre, negra, e do sexo
masculino. Este genocídio precisa acabar, e temos meios para isso. Que a
segurança pública seja exercida para proteger a vida e os direitos dos cidadãos,
e não apenas a propriedade.
de uma nova política de segurança pública e de reforma de nosso sistema
prisional, para que se torne regenerativo e não apenas punitivo. Estão
encarcerados/as, hoje, no Brasil, cerca de 550 mil presos/as. A maior parte
destes/as se encontram ali por crimes contra o patrimônio ou por tráfico
de drogas, não por crimes letais. No Brasil, ocorrem cerca de 50 mil homicídios
dolosos por ano. A maioria das vítimas é jovem, pobre, negra, e do sexo
masculino. Este genocídio precisa acabar, e temos meios para isso. Que a
segurança pública seja exercida para proteger a vida e os direitos dos cidadãos,
e não apenas a propriedade.
DEMOCRATIZAR OS MEIOS DE
COMUNICAÇÃO. É necessária uma
legislação que torne a liberdade de informação e de expressão uma realidade
para todos os brasileiros (e não apenas para a elite que controla a grande mídia),
e que abra o espectro da comunicação, quebrando o atual oligopólio - que
favorece unicamente a um pequeno grupo de grandes proprietários, em detrimento
dos direitos da maioria.
legislação que torne a liberdade de informação e de expressão uma realidade
para todos os brasileiros (e não apenas para a elite que controla a grande mídia),
e que abra o espectro da comunicação, quebrando o atual oligopólio - que
favorece unicamente a um pequeno grupo de grandes proprietários, em detrimento
dos direitos da maioria.
UNIVERSALIZAR OS DIREITOS
HUMANOS, políticos, civis, econômicos,
sociais, culturais e ambientais, com respeito à diversidade. Garantir um sistema
de saúde pública de qualidade, assim como de educação, transporte, saneamento básico. Que se combata, com todo o rigor, a violência policial, o emprego da tortura contra presos comuns e a situação degradante dos presídios superlotados.
sociais, culturais e ambientais, com respeito à diversidade. Garantir um sistema
de saúde pública de qualidade, assim como de educação, transporte, saneamento básico. Que se combata, com todo o rigor, a violência policial, o emprego da tortura contra presos comuns e a situação degradante dos presídios superlotados.
VALORIZAR O TRABALHADOR E A
TRABALHADORA: Garantir trabalho
para todos/as. Trabalho digno e não precarizado. Redução da jornada de trabalho
para 40 horas semanais, sem redução dos salários, como repartição dos abusivos
ganhos de produtividade do capital. Reaparelhamento do aparato fiscalizador do
Ministério do Trabalho. Combate à terceirização.
para todos/as. Trabalho digno e não precarizado. Redução da jornada de trabalho
para 40 horas semanais, sem redução dos salários, como repartição dos abusivos
ganhos de produtividade do capital. Reaparelhamento do aparato fiscalizador do
Ministério do Trabalho. Combate à terceirização.
O CONTROLE SOCIAL DA GESTÃO
PÚBLICA, para garantir um serviço
público voltado para os interesses dos cidadãos. É fundamental que estes possam
exercer o controle da atividade parlamentar, assim como o controle dos governos
(municipais, estaduais, federal). Reapresentar o projeto de Participação Social.
Criar Observatórios de Controle Social (OCS) em todos os municípios brasileiros,
formados por representantes da sociedade civil.
público voltado para os interesses dos cidadãos. É fundamental que estes possam
exercer o controle da atividade parlamentar, assim como o controle dos governos
(municipais, estaduais, federal). Reapresentar o projeto de Participação Social.
Criar Observatórios de Controle Social (OCS) em todos os municípios brasileiros,
formados por representantes da sociedade civil.
A ÉTICA NA POLÍTICA
E DA POLÍTICA. O comportamento ético é essencial para
a vida do cidadão e, especialmente, para aquele/a que pretende se dedicar ao
serviço da sociedade, do bem comum, ao serviço público. Nenhuma política
baseada na corrupção levará a uma sociedade justa, democrática, solidária e
equitativa. Uma outra política é possível, com punições exemplares e reforma
de nossas instituições, de modo a coibir a impunidade.
a vida do cidadão e, especialmente, para aquele/a que pretende se dedicar ao
serviço da sociedade, do bem comum, ao serviço público. Nenhuma política
baseada na corrupção levará a uma sociedade justa, democrática, solidária e
equitativa. Uma outra política é possível, com punições exemplares e reforma
de nossas instituições, de modo a coibir a impunidade.
Aproveitamos para afirmar que nos empenharemos em colaborar, através dos
meios de que dispomos, para que essas sugestões se tornem possíveis e façam
avançar o projeto de sociedade que todos almejamos.
meios de que dispomos, para que essas sugestões se tornem possíveis e façam
avançar o projeto de sociedade que todos almejamos.
Desejamos sucesso em sua nova gestão, invocamos sobre a Senhora a lucidez
e coragem do Espírito Criador e, sobre seu governo, todas as bênçãos divinas
de luz, paz e amor solidário.
e coragem do Espírito Criador e, sobre seu governo, todas as bênçãos divinas
de luz, paz e amor solidário.
Seus irmãos e irmãs
AFONSO MURAD Teólogo, ambientalista e assessor da Conferência dos
Religiosos do Brasil (CRB). (MG)
Religiosos do Brasil (CRB). (MG)
ALESSANDRO MOLON - Advogado e Deputado Federal. (RJ)
ANDRÉA RODRIGUES MARQUES GUIMARÃES - Doutora em Ecologia,
Conservação e Manejo da Vida Silvestre MG-4 348 699. (MG)
Conservação e Manejo da Vida Silvestre MG-4 348 699. (MG)
ANTONIO CECCHIN – Irmão Marista. Advogado. Fundador da Comissão Pastoral
da Terra – RS. Militante dos movimentos Sociais, Pioneiro da luta e organização
dos catadores no Brasil. Assessor do Movimento Nacional dos Catadores de
Material Reciclável de Porto Alegre. 6000123148 RS.
da Terra – RS. Militante dos movimentos Sociais, Pioneiro da luta e organização
dos catadores no Brasil. Assessor do Movimento Nacional dos Catadores de
Material Reciclável de Porto Alegre. 6000123148 RS.
BENEDITO FERRARO – Teólogo. Professor de Teologia PUC – Campinas
RG 3568777-0. (SP)
CARLOS MESTERS – Biblista. Membro fundador do Centro de
Estudos Bíblicos/CEBI. (MG)
Estudos Bíblicos/CEBI. (MG)
CLÁUDIO DE OLIVEIRA RIBEIRO - Pastor Metodista. Professor
Universitário. RG 04794811-1. (SP)
Universitário. RG 04794811-1. (SP)
EDSON FERNANDO DE ALMEIDA – Teólogo. Pastor da Igreja Cristã
de Ipanema. Coordenador do "Compassio: teologia arejada, pastoral
comprometida”.
de Ipanema. Coordenador do "Compassio: teologia arejada, pastoral
comprometida”.
RG 112625819. (RJ)
EDWARD NEVES MONTEIRO DE BARROS GUIMARÃES – Teólogo.
Membro da Sociedade de Teologia e Estudos da Religião (SOTER).
Professor de Cultura Religiosa e Filosofia na PUC Minas. Coordenador do
Curso de Especialização em Teologia do Centro Loyola. RG M-4 997 414 (MG)
Membro da Sociedade de Teologia e Estudos da Religião (SOTER).
Professor de Cultura Religiosa e Filosofia na PUC Minas. Coordenador do
Curso de Especialização em Teologia do Centro Loyola. RG M-4 997 414 (MG)
EKKE BINGEMER - Profissional Independente de Administração de Serviços.
(RJ)
FRANCISCO DE AQUINO PAULINO JUNIOR – Teólogo. Presbítero da
diocese de Limoeiro do Norte – CE. Professor da Faculdade Católica
de Fortaleza e Universidade Católica de Pernambuco. Assessor de
Pastorais Sociais.
diocese de Limoeiro do Norte – CE. Professor da Faculdade Católica
de Fortaleza e Universidade Católica de Pernambuco. Assessor de
Pastorais Sociais.
RG: 2008858604-3 (CE)
FREI BETTO – Jornalista. Escritor. Assessor de Movimentos Sociais.
RG 14214910 SSP-MG (SP)
RG 14214910 SSP-MG (SP)
FREI SINIVALDO SILVA TAVARES – Teólogo. Professor de Teologia
Sistemática na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE) e no
Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA). M 2327250 SSP/MG (MG)
Sistemática na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE) e no
Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA). M 2327250 SSP/MG (MG)
JETHER RAMALHO – Sociólogo. Membro da Igreja Cristã de Ipanema.
Membro fundador do Centro de Estudos Bíblicos/CEBI e do Conselho
Editorial do Boletim REDE. (RJ)
Membro fundador do Centro de Estudos Bíblicos/CEBI e do Conselho
Editorial do Boletim REDE. (RJ)
JOSE OSCAR BEOZZO – Historiador. Teólogo. Coordenador Geral do
Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular
– CESEEP (SP). Professor Universitário. RG 2.769.363-6 SSP-SP (SP)
Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular
– CESEEP (SP). Professor Universitário. RG 2.769.363-6 SSP-SP (SP)
LEONARDO BOFF – Teólogo. Filósofo. Escritor. Membro da Comissão
Internacional da Carta da Terra. Autor de Ecologia: grito da Terra,
grito dos pobres, Vozes 2014. RG (Genésio Darci Boff): 02 773 327-8
Detran (RJ)
Internacional da Carta da Terra. Autor de Ecologia: grito da Terra,
grito dos pobres, Vozes 2014. RG (Genésio Darci Boff): 02 773 327-8
Detran (RJ)
LÚCIA RIBEIRO – Socióloga. Membro do Iser – Assessoria. Membro do
Centro Alceu Amoroso Lima. RG 055068274 IFP/RJ. (RJ)
Centro Alceu Amoroso Lima. RG 055068274 IFP/RJ. (RJ)
LUCILIA RAMALHO – Vice-Presidente do Centro de Recreação Infantil
(CRI) da Igreja Cristã de Ipanema. (RJ)
(CRI) da Igreja Cristã de Ipanema. (RJ)
LUIZ ALBERTO GÓMEZ DE SOUZA – Sociólogo. Diretor do Programa
de Estudos Avançados em Ciência e Religião da Universidade Candido
Mendes. Membro do Centro Alceu Amoroso Lima.
RG 04488154591 IFP/RJ. (RJ)
de Estudos Avançados em Ciência e Religião da Universidade Candido
Mendes. Membro do Centro Alceu Amoroso Lima.
RG 04488154591 IFP/RJ. (RJ)
LUIZ CARLOS SUSIN – Teólogo. Professor do Programa de Pós-Graduação
e de Filosofia da PUC/RS na cadeira de Ética Ambiental. Secretário Geral do
Fórum Mundial de Teologia e Libertação. Membro do Comitê de Redação
da Revista Internacional de Teologia Concilium. RG 1003162623. (RS)
e de Filosofia da PUC/RS na cadeira de Ética Ambiental. Secretário Geral do
Fórum Mundial de Teologia e Libertação. Membro do Comitê de Redação
da Revista Internacional de Teologia Concilium. RG 1003162623. (RS)
LUIZ EDUARDO W. WANDERLEY – Sociólogo. Professor da PUC-SP. Membro
da Diretoria do CEESEP e da Ação Educativa. (SP)
da Diretoria do CEESEP e da Ação Educativa. (SP)
MAGALI CUNHA – Jornalista. Docente do Programa de Pós-Graduação em
Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo. Editora do
Blog Mídia, Religião e Política. RG 05477006-0 (IFP/RJ). (SP)
Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo. Editora do
Blog Mídia, Religião e Política. RG 05477006-0 (IFP/RJ). (SP)
MANFREDO ARAÚJO DE OLIVEIRA – Filósofo. Professor Titular da
Universidade
Federal do Ceará. RG 99010318053. (CE)
Federal do Ceará. RG 99010318053. (CE)
MARCELO BARROS – Teólogo. Escritor. Coordenador latino-americano da
Associação Ecumênica de Teólogos/as do Terceiro Mundo (ASETT).
RG 4242073 - SSP - GO. (PE).
Associação Ecumênica de Teólogos/as do Terceiro Mundo (ASETT).
RG 4242073 - SSP - GO. (PE).
MARCIA MARIA MONTEIRO DE MIRANDA - Educadora popular. Membro
do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis e do Centro
Nacional dos Direitos Humanos de Brasília. 11.878.008-9 – Detran. (RJ)
do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis e do Centro
Nacional dos Direitos Humanos de Brasília. 11.878.008-9 – Detran. (RJ)
MARIANGELA BELFIORE WANDERLEY - Assistente Social. Docente da
PUC/SP. Professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço
Social da PUC-SP. Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre
Movimentos Sociais da PUC-SP Membro do Grupo Nutrição e Pobreza do
Instituto de Estudos Avançados – IEA da USP. (SP)
PUC/SP. Professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço
Social da PUC-SP. Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre
Movimentos Sociais da PUC-SP Membro do Grupo Nutrição e Pobreza do
Instituto de Estudos Avançados – IEA da USP. (SP)
MARIA CLARA LUCCHETTI BINGEMER – Teóloga. Articulista do Jornal do
Brasil.
Professora da PUC/RJ. Membro do Comitê de Redação da Revista Internacional
de Teologia Concilium. (RJ)
Professora da PUC/RJ. Membro do Comitê de Redação da Revista Internacional
de Teologia Concilium. (RJ)
MARIA HELENA ARROCHELLAS – Teóloga. Diretora do Centro Alceu
Amoroso Lima para a Liberdade/CAALL. RG 121.534.700-5. (RJ)
Amoroso Lima para a Liberdade/CAALL. RG 121.534.700-5. (RJ)
MARIA TEREZA BUSTAMANTE TEIXEIRA – Médica sanitarista. Professora
Associada da UFJF. Pesquisadora do Instituto Nacional de Câncer lotada
na UFJF. Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva.
Coordenadora adjunta do NATES/UFJF. Editora Geral da Revista de APS. (MG)
Associada da UFJF. Pesquisadora do Instituto Nacional de Câncer lotada
na UFJF. Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva.
Coordenadora adjunta do NATES/UFJF. Editora Geral da Revista de APS. (MG)
MARIA TEREZA SARTORIO – Pedagoga. Educadora Popular. Membro
da Coordenação Nacional do Movimento Fé e Política. RG MG 18292550. (ES)
da Coordenação Nacional do Movimento Fé e Política. RG MG 18292550. (ES)
OLINTO PEGORARO – Filósofo. Professor Titular de Ética da UERJ.
Trabalha com Movimentos Sociais na Comunidade do Borel. (RJ)
Trabalha com Movimentos Sociais na Comunidade do Borel. (RJ)
ROSEMARY FERNANDES DA COSTA – Educadora. Teóloga. Membro
da SOTER. Assessora da CNBB. Professora da PUC Rio, Teresiano
CAP/PUC e Secretaria de Educação do RJ. RG 3 750 717-5
DETRAN - RJ (RJ)
da SOTER. Assessora da CNBB. Professora da PUC Rio, Teresiano
CAP/PUC e Secretaria de Educação do RJ. RG 3 750 717-5
DETRAN - RJ (RJ)
ROSILENY SCHWANTES - Cientista da Religião. Psicóloga. Professora
da Universidade Nove de Julho. RG 38 910 786 4. (SP)
da Universidade Nove de Julho. RG 38 910 786 4. (SP)
TEREZA MARIA POMPEIA CAVALCANTI – Teóloga. Assessora de CEBs.
Professora na PUC-RJ (RJ)
Professora na PUC-RJ (RJ)
Corrêas (RJ), 09 de novembro de 2014.
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