Autoridades eclesiásticas locais utilizam canais reservados para mediação para tentar a libertação de duas freiras e três órfãos sequestrados em 28 de junho
Por Redacao
ROMA, 03 de Julho de 2014 (Zenit.org) - Parece que só piora a situação em Mosul, cidade do Iraque atacada em 9 de junho por insurgentes sunitas liderados por militantes jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isil). 90% da população civil fugiu, e a cidade se esvazia dos poucos remanescentes por causa de ataques aéreos.
A interrupção do fornecimento de energia elétrica e água começa a criar situações de emergência humanitária, também devido ao tempo quente que afeta a região. Enquanto isso, os militantes continuam a controlar os distritos e registra-se incursões por parte de grupos armados até nas igrejas.
Para contar o drama que o país está enfrentando, o arcebispo caldeu de Mosul, Dom Amen Shamon Nona, declara à Agência Fides: "Há poucos dias a força aérea iraquiana começou a bombardear Mosul, e os ataques aéreos estão aumentando a cada dia. Ontem as estradas que atravessam a planície de Nínive estavam cheias de carros com famílias muçulmanas que fugiam de Mossul para Erbil e o Curdistão iraquiano.”
Entre ontem e anteontem - disse o prelado - "grupos armados invadiram a Igreja Sírio-ortodoxa de Santo Efrém, e a Sírio-católica dedicada a São Paulo. Os ataques duraram cerca de dez minutos; da Igreja Sírio-ortodoxa foi retirada a cruz do altar".
Em relação ao destino das duas irmãs e três órfãos sequestrados em Mosul, em 28 de junho, a agencia Fides informa que até agora os esforços das autoridades eclesiásticas locais, através de canais reservados de mediação, não foram positivos para obter a libertação.
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