O Santo Padre Francisco pediu ontem, antes da oração do Angelus, orações pelo Iraque para cessar a guerra e por todas as famílias deslocadas, particularmente as cristãs
Por Redacao
30 de Junho de 2014 (Zenit.org) - O Santo Padre Francisco pediu ontem antes da oração do Angelus, orações pelo Iraque, para o fim da guerra e por todas as famílias deslocadas, especialmente as cristãs.
Os combatentes do jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), neste domingo, anunciaram a criação de um califado islâmico no Iraque. Há semanas que se encontram em amplas regiões do Iraque, principalmente na região ocidental do Al Anbar e na setentrional de Nínive.
A Igreja no Iraque sempre lutou contra a ideia da divisão do país em três regiões: Xiita no sul e oeste, sunita no oeste e curda ao norte, e esta hipótese parece tomar força. Por sua parte, o primeiro-ministro da região autônoma do Curdistão Nechirvan Barzani, em declarações à Bbc disse que o Iraque, como o conhecemos agora, poderia não existir mais e que torna-se muito difícil pensar que a situação possa retroceder e voltar a ser o que era antes do avanço das tropas islâmicas.
Também chegam notícias da Síria, onde crucificaram, na cidade de Alepo, oito combatentes de brigadas rivais e os deixaram sangrar até a morte, informou ontem o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, cujos vídeos podem ser vistos no youtube.
Esta ONG afirmou que as vítimas foram executadas no sábado, na aldeia de Deir Hafer, e advertiram que os corpos crucificados ficariam lá por três dias. Indicou também que na cidade de Al Bab, no leste de Alepo, os rebeldes amarraram em uma cruz outro homem, durante várias horas, acusado de “falso testemunho”.
Não é a primeira vez que o EIIL, também conhecido como ISIS por sua sigla em Inglês e que tem sua sede na província de Al Raqa, no norte da Síria, crucifica pessoas. O movimento rebelde islâmico EILL está realizando incursões também no Iraque, especialmente na região ocidental e setentrional
De acordo com agências de notícias, só neste ano, uns 6 mil combatentes foram mortos em confrontos entre o EILL e o frente al Nusra, pro Al Qaeda na Síria e os rebeldes moderados. (Trad.T.S.)
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