Delegação islâmica presente no encontro dos amigos de Chiara Lubich e dos Focolares entrega carta ao Papa que reafirma o compromisso com o diálogo e a paz
Por Antonio Gaspari
ROMA, 19 de Março de 2014 (Zenit.org) - "Possa o único Deus que iluminou São Francisco, guiar seus passos e a todos nós no caminho para o bem comum de toda a humanidade. Asseguramos a vós, Santo Padre, as nossas mais fervorosas orações”. Conclui a carta escrita por setenta muçulmanos de diferentes escolas teológicas, que representam mais de trinta países, endereçada ao papa Francisco durante um encontro realizado esta manhã na Domus Sanctae Marthae no Vaticano antes da Audiência Geral.
O iraniano Shahrzad Houshmand entregou pessoalmente a carta ao Papa. O Houshmand fazia parte de uma delegação de diferentes religiões "amigos de Chiara Lubich e do Movimento dos Focolares", que participa do encontro "Juntos para a unidade da família humana", que acontece em Castel Gandolfo até amanhã, 20 de março.
O objetivo do encontro é renovar e fortalecer o diálogo inter-religioso "em um espírito que tende a unir a família humana e alcançar a fraternidade universal". "Queremos expressar nosso profundo amor e respeito pela sua pessoa e pela sua mão estendida várias vezes para os muçulmanos em todo o mundo", lê-se na carta.
Além disso, os muçulmanos dizem ao Papa: "O espírito evangélico de humildade e serviço que representas através dos fatos e gestos, nos toca profundamente e gera confiança e esperança em nós, muçulmanos, fazendo-nos reviver a palavra de Deus". "Na verdade – prossegue citando o Alcorão - “Constatarás que aqueles que estão mais próximos do afeto dos fiéis são os que dizem: Somos cristãos, porque possuem sacerdotes e não ensoberbecem de coisa alguma” (Alcorão 5:82).
A delegação também manifesta o seu apreço pelas palavras do Papa na exortação apostólica Evangelii Gaudium, nomeadamente o parágrafo 253, em que o Papa escreve: "O verdadeiro Islã e a interpretação adequada do Alcorão se opõe a qualquer violência”.
A mensagem também reitera que "as diversas instituições do mundo islâmico e a maioria absoluta dos muçulmanos acreditam firmemente e trabalham pela paz e pelo amor”.
(Trad.:MEM)
O iraniano Shahrzad Houshmand entregou pessoalmente a carta ao Papa. O Houshmand fazia parte de uma delegação de diferentes religiões "amigos de Chiara Lubich e do Movimento dos Focolares", que participa do encontro "Juntos para a unidade da família humana", que acontece em Castel Gandolfo até amanhã, 20 de março.
O objetivo do encontro é renovar e fortalecer o diálogo inter-religioso "em um espírito que tende a unir a família humana e alcançar a fraternidade universal". "Queremos expressar nosso profundo amor e respeito pela sua pessoa e pela sua mão estendida várias vezes para os muçulmanos em todo o mundo", lê-se na carta.
Além disso, os muçulmanos dizem ao Papa: "O espírito evangélico de humildade e serviço que representas através dos fatos e gestos, nos toca profundamente e gera confiança e esperança em nós, muçulmanos, fazendo-nos reviver a palavra de Deus". "Na verdade – prossegue citando o Alcorão - “Constatarás que aqueles que estão mais próximos do afeto dos fiéis são os que dizem: Somos cristãos, porque possuem sacerdotes e não ensoberbecem de coisa alguma” (Alcorão 5:82).
A delegação também manifesta o seu apreço pelas palavras do Papa na exortação apostólica Evangelii Gaudium, nomeadamente o parágrafo 253, em que o Papa escreve: "O verdadeiro Islã e a interpretação adequada do Alcorão se opõe a qualquer violência”.
A mensagem também reitera que "as diversas instituições do mundo islâmico e a maioria absoluta dos muçulmanos acreditam firmemente e trabalham pela paz e pelo amor”.
(Trad.:MEM)
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