Bahrain, Qatar e Emirados Árabes Unidos proíbem Lançamento do filme 'Noah'
Produtora espera proibição semelhante em outros países árabes
Por Redacao
ROMA, 14 de Março de 2014 (Zenit.org) - Bahrain, Qatar e os Emirados Árabes Unidos proíbem lançamento do filme "Noah" em seus respectivos países.
O filme, que estreia em 28 de março de 2014, é estrelado por Russell Crowe como Noé, a figura bíblica que, juntamente com sua família, sobrevive o Grande Dilúvio relatado no livro de Gênesis.
Em entrevista à Reuters, a Paramount Pictures confirmou a proibição, acrescentando que esperam proibição similar em outros países árabes. A declaração oficial dos respectivos países afirma que o filme "contradiz os ensinamentos do Islã", disse um representante da Paramount Pictures à Reuters.
Apesar de Noé ser uma figura reverenciada em todas as três religiões monoteístas, o Islã proíbe as representações de figuras de santos, bem como a do profeta Maomé, em qualquer forma de arte. Al -Azhar, uma importante autoridade Islã sunita no Cairo, emitiu uma fatwa, um decreto religioso, contra o filme.
"Al -Azhar (...) renova a sua oposição a qualquer ato representando os mensageiros e profetas de Deus e os companheiros do Profeta (Maomé), a paz esteja com ele", afirma a fatwa. O filme, chegou a dizer, provoca "os sentimentos dos crentes e está proibido no Islã e constitui claramente uma violação da lei islâmica”.
(Trad.:MEM)
O filme, que estreia em 28 de março de 2014, é estrelado por Russell Crowe como Noé, a figura bíblica que, juntamente com sua família, sobrevive o Grande Dilúvio relatado no livro de Gênesis.
Em entrevista à Reuters, a Paramount Pictures confirmou a proibição, acrescentando que esperam proibição similar em outros países árabes. A declaração oficial dos respectivos países afirma que o filme "contradiz os ensinamentos do Islã", disse um representante da Paramount Pictures à Reuters.
Apesar de Noé ser uma figura reverenciada em todas as três religiões monoteístas, o Islã proíbe as representações de figuras de santos, bem como a do profeta Maomé, em qualquer forma de arte. Al -Azhar, uma importante autoridade Islã sunita no Cairo, emitiu uma fatwa, um decreto religioso, contra o filme.
"Al -Azhar (...) renova a sua oposição a qualquer ato representando os mensageiros e profetas de Deus e os companheiros do Profeta (Maomé), a paz esteja com ele", afirma a fatwa. O filme, chegou a dizer, provoca "os sentimentos dos crentes e está proibido no Islã e constitui claramente uma violação da lei islâmica”.
(Trad.:MEM)
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