Após mais de três meses de cativeiro, as religiosas teriam sido trocadas por 153 rebeldes islamistas
Por Sergio Mora
10 de Março de 2014 (Zenit.org) - As doze freiras que foram sequestradas há mais de três meses na cidade síria de Malula teriam sido libertadas, de acordo com diversos meios informativos e fontes religiosas locais.
Não foi divulgado o seu atual paradeiro, porém, nem se sabe se houve pagamento de resgate pelas religiosas, mas as fontes indicam que 153 prisioneiros islamistas teriam sido libertados em troca das doze freiras. Os 153 prisioneiros em questão são membros da Frente Al Nusra, um grupo miliciano ligado à Al Qaeda. As informações foram divulgadas pela Sky News Arabia.
As freiras foram sequestradas quando rebeldes islamistas tomaram a cidade de Malula no dia 3 de dezembro do ano passado. O papa Francisco, na audiência da quarta-feira seguinte a este episódio, pediu: "Rezemos pelas freiras do mosteiro greco-ortodoxo de Santa Tecla, em Malula, na Síria, que há dois dias foram levadas à força por homens armados. Rezemos por estas freiras, estas irmãs nossas, e por todas as pessoas sequestradas por causa do conflito. Continuemos rezando e trabalhando juntos pela paz". Todos os presentes, junto com Francisco, rezaram então a ave-maria.
De acordo com os insurgentes, tratou-se de uma “evacuação dos habitantes para outras partes da região de Al-Qalamun, entre elas Yabrud”, devido “ao medo de que o regime sírio perpetre algum ato voltado a incriminar os revolucionários”.
Segundo o bispo greco-ortodoxo Louka Al-Jury, "as conquistas do exército em Yabrud facilitaram a libertação das freiras".
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