Pular para o conteúdo principal

Ex-Prefeito aumentou salário porque era poderoso. Agora vai pagar.







  • s

O ex-prefeito de São Paulo elevou o próprio

 salário de R$ 12.380 para R$ 20.042 e terá de

 devolver a diferença recebida entre fevereiro 

e dezembro de 2011

O ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto
Kassab, foi condenado a devolver parte do salário que recebeu enquanto
 esteve à frente da Prefeitura, no segundo mandato, após a Justiça aceitar
 uma ação proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) por
improbidade administrativa.
“Notadamente, houve a clara intenção na violação dos princípios que
regem a administração pública, pela qual foi causada lesão ao patrimônio
 público, já que agiram contra os princípios da legalidade, impessoalidade
 e moralidade”, diz o juiz na decisão.
A decisão estende-se à ex-vice-prefeita Alda Marco Antônio (PMDB).
Juntos, Kassab e Alda terão de devolver R$ 228 mil, referentes à diferença
 salarial entre fevereiro e dezembro de 2011. O juiz Aluísio Moreira
 Bueno, da 4ª Vara da Fazenda Pública, aceitou ação do promotor
Marcelo Daneluzi, proposta em agosto de 2011. Nela, Daneluzi afirmava
 que o aumento, feito por meio de decreto, contrariava a Lei Orgânica
 do Município (LOM) e a Constituição Federal. O aumento teria de ser
 feito por meio de lei.
O ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD elevou o
próprio salário de R$ 12.380,00 para R$ 20.042,00. A ex-vice-prefeita
 de São Paulo teve a remuneração aumentada de R$ 10.021,00 para
 R$ 21.750,00. A decisão, de acordo com o MPE, não se aplica ao
prefeito Fernando Haddad (PT), que poderá manter o ordenado. Em
junho de 2011, a Câmara de São Paulo votou uma lei que estabeleceu
 os vencimentos para o prefeito e vice-prefeito para o exercício de
 2012, que ainda é válida. A decisão pode ser contestada na Justiça.
Com Agência Estado e Agência Brasil

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,