Pular para o conteúdo principal

Os trabalhadores do Vaticano terão que marcar ponto por decisão do Papa

A partir do 1 de Janeiro se avaliará o seu rendimento. A medida servirá também para recuperar algum sacerdote para a atividade pastoral.
Por Ivan de Vargas
27 de Novembro de 2013 (Zenit.org) - Todos os funcionários do Estado do Vaticano, com exceção dos arcebispos e cardeais, terão que marcar ponto com o cartão magnético que já têm, para registrar assim a sua jornada de trabalho. O farão a partir do 1 de Janeiro de 2014, de acordo com uma informação que será publicada amanhã pelo semanário italiano Panorama.
Apesar de já ter ficado para trás os tempos em que João XXIII respondeu com uma piada ao jornalista que lhe perguntou quantas pessoas trabalhavam no Vaticano: indicando “Mais ou menos a metade”, o registro das entradas e saídas servirá para medir o nível de trabalho de cada um dos seus quase 3 mil dependentes.
A decisão foi promovida pelo próprio Papa e contou com a colaboração do serviço da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica ( APSA ), que é quem paga os salários .
Durante anos tentou-se colocar este controle de assistência, mas o projeto sempre fracassava devido ao obstrucionismo dos interessados. Dessa forma, o pontífice argentino passou das palavras aos fatos na sua própria casa, onde já é conhecido o seu hobby de ir apagando as luzes dos corredores das casas. “Economizando luz se paga um salário a um pároco”, afirmou mais de uma vez Francisco.
Aqueles que conhecem o Santo Padre dizem que esta medida permitirá principalmente otimizar o uso do pessoal na Curia romana e recuperar algum sacerdote para a atividade pastoral.
A obrigação de Marca ponto suscitou o descontentamento, especialmente entre aqueles que temem um controle muito rígido e não leve em conta outras atividades fora dos muros do Vaticano.
Equipada com um chip capaz de localizar a qualquer momento onde se encontra o seu proprietário, o cartão serve também para ter acesso aos serviços de assistência sanitária, os caixas eletrônicos, o mercado, os refeitórios e os postos de gasolina dentro do Estado da Cidade do Vaticano.
(Trad.TS)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,