Pular para o conteúdo principal

O esforço de Natal





O Natal é a segunda festa mais importante do calendário litúrgico da Igreja.

Como todos sabem, ele acontece no final de dezembro.

Por tratar-se de um acontecimento tão importante, que é o do nascimento de Jesus, a festa natalina é recoberta de um grande encontro familiar.

Ontem e hoje foram 2 dias em que estive com minha esposa fazendo as compras antecipadas dos alimentos que levaremos na ocasião, e dos últimos presentes que ainda não compramos.

Não é fácil.

Há uma lista de produtos que precisamos comprar: O bacalhau, o lombo, o presunto tender, como os nossos pratos salgados.

A ambrosia será o nosso doce, bem mineira, e seguindo uma tradição que vem de minha mãe que, por sua vez, aprendeu com a sua mãe, e assim por diante.

Não vejo em nenhuma padaria ou restaurante ambrosias como a nossa.

Prometo que um dia passaremos a nossa receita no Pó das Estradas.

Cada um destes pratos vem acompanhado de vários outros produtos complementares.

Coincidentemente ontem e hoje são dias que o nosso comércio tupiniquim começou a chamar de Black Friday, com base no original norteamericano, dia de descontos nas lojas dos EUA.

Fizemos compras que podemos chamar de econômicas.

Não posso, entretanto, dizer quais foram porque estas informações são "Segredo de Estado", e só serão divulgadas no almoço do dia 25 de dezembro.

Até lá "bico de siri".

Para quem gosta, como eu, a festa já começou e vai nos envolvendo a cada dia até o 25/12.

Maior que tudo isto é saber que Jesus Cristo nasceu um dia, há 2013 anos atrás (sei que há controvérsias), Deus encarnado, Deus de Deus, Luz da Luz, Farol de esperança para toda a humanidade.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,