Todos espionam, não apenas os EUA, mas também a Grã Bretanha, a Alemanha, A Rússia, China, França, Irã, etc.
A questão é que os EUA são os detentores dos controles da informação existentes nas redes de Internet.
A China fez uma solução caseira e descartou o Google, substituindo por outra rede, patriótica.
Não seria o nosso caso, pois somos por demais ocidentalizados para tanto.
Vale, portanto, o mérito da Presidente Dilma em denunciar este arroubo imperial dos americanos, e propor uma marco regulatório, por mais difícil que isto possa ser.
A elite brasileira faz troça deste embate, e até alega problemas comerciais caso este assunto continue em voga.
Acusam a Dilma de fazer política com isto.
Afinal, a presidente não pode movimentar nenhuma peça do xadrez da vida nacional.
É hilário ver ela e Obama falando quase ao mesmo tempo, ela acusando-o de espião, e ele desconsiderando, preocupado em não poder deixar sua posição de xerife mundial. Ninguém assume esta liderança, e "não poderia haver um vazio de poder", alega.
Seja como for, o Brasil está fazendo a defesa de sua soberania diante de um gigante sequioso por nossas riquezas, a começar pela Petrobrás, ou Petrobrax como FHC gostaria que se chamasse.
E os EUA, irão parar com a espionagem só porque Dilma falou sobre isto em plena Assembléia da ONU?
Claro que não.
Nós é que precisamos impedir os esquemas de espionagem.
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