Pular para o conteúdo principal

Arcebispo Hindo escreve a Obama: o mundo não quer a guerra

Diocese se encontra na província síria norte-oriental de Jazira, região fechada num bloqueio oprimente
10 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - “É pela paz que vos escrevo, a nossa paz. É contra a guerra que vos escrevo, a vossa guerra”. Assim, Dom Behnam Hindo, Arcebispo sírio-católico de Hassaké-Nisibi, se dirige a Barack Obama numa carta em que pede ao Presidente dos EUA que detenha os seus projetos de intervenção militar na Síria. 
A diocese do Arcebispo Hindo se encontra na província síria norte-oriental de Jazira, numa região que – escreve o eclesiástico – está fechada num bloqueio oprimente e total e onde um milhão e meio de pessoas sofrem “os tormentos da guerra, as destruições, a falta de tudo”.
Na carta, enviada à Agência Fides, Dom Hindo critica duramente a estrada empreendida pela administração dos Estados Unidos.
O Arcebispo sírio expressa fortes dúvidas também sobre as provas do uso de armas químicas por parte do regime de Assad exibidas pelo governo dos EUA para convencer a comunidade internacional sobre a necessidade de uma intervenção armada.
O conselho dirigido ao Presidente estadunidense é esperar “os resultados da Comissão da ONU”. A isso, se acrescenta a súplica de “poupar os massacres, as destruições e mais sofrimentos. Eu – prossegue o Arcebispo sírio – escrevo àquele em cujo nome ressoa a expressão baraka, ou seja, bênção (…). Bênção para a vossa grande nação, paz, fruto de bênçãos para o meu povo. Estes são os meus votos. Estes agora estão nas mãos de um prêmio Nobel da Paz”.
(Fonte: Agência Fides)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,