Foi isto o que eu ouvi, quando, tocava e cantava música popular brasileira para enfermos de um hospital. Quando terminei, fui conversar com a mulher e eis que ela me disse que não ouviu porque era evangélica e não ouvia músicas do mundo.
Retruquei que se tocasse músicas de minha Igreja ela também poderia objetar. Foi quando concluímos que ela ouvia apenas as músicas de "sua Igreja". Curioso perguntei-lhe onde ela "congregava". Respondeu-me que na Assembléia de Deus, ministério Belém. Continuamos a conversar e fui percebendo o quanto certas igrejas limitam os seus fiéis, em vez de libertá-los. São igrejas moralizantes, mais do que cristãs, ou então associam moral a Jesus Cristo, algo difícil de se fazer, porque Jesus mesmo andava direto com os pecadores, em vez dos "puros", ou fariseus, como se quiser falar.
Vivem em uma redoma de vidro, e se avaliam como os eleitos e salvos, enquanto a maioria da população queimará no fogo do inferno.
São seitas pré-cristãs, que se dizem cristãs, mas que, de fato, seguem muito rigidamente as leis do Antigo Testamento.
Sinto que estes grupos conseguem convencer algumas pessoas por algum tempo, mas depois, nas gerações seguintes começa o garrote, o laço, a religião moral, do não pode, não deixo, gerando conflitos de toda ordem.
Triste povo brasileiro, que se deixa levar, de livre vontade por estes enganadores que se utilizam do nome de Jesus Cristo para aprisionar o ser humano em vez de libertá-lo, como deseja Deus.
Não são do mundo e não estão no mundo, diferentemente do que ensinava São Paulo que dizia que deveríamos "não ser do mundo , mas estarmos no mundo".
Estão por fora mesmo, como aquele deputado, o primata, da idade da pedra.
Com eles, a cidade de São Paulo, chamar-se-á Apóstolo Paulo, porque ele não era santo.
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