Os sonhos estão desaparecendo...
É preciso um pouco de percepção para fazer esta afirmação, e ter memória também.
Afinal eram tantas bandeiras...vou tentar enumerá-las: Liberdades democráticas, Liberdade de expressão, Liberdade de organização partidária, Anistia Ampla geral e Irrestrita, Direito de greve, Eleições livres e democráticas, Liberdade Sindical, Direito ao trabalho, Escola, Saúde.
Muitas foram as bandeiras.
Acreditávamos que estas bandeiras seriam definitivamente assumidas aós a queda da ditadura militar.
Os anos foram passando, com governos da situação e da oposição, e permanecemos assistindo ao espetáculo cênico, enquanto algumas mudanças se realizaram.
A principal delas é a inclusão social de significativa parcela empobrecida, em novas categorias de classes médias. A produção aumentou também.
A distribuição de renda, entretanto, continua a mesma, e em certo sentido até concentrou-se. Às vezes vejo o favorecimento de alguns empresários, grandes empresários nacionais, em projetos incentivados pelo governo Federal. E ponho-me a pensar sobre qual sera o benefício desta ajuda.
O poder corrompe.
Os setores populares que alcançaram o poder fizeram uma matemática que contemplava beneficiar a todos os setores produtivos. Um crescimento com distribuição de renda.
A impressão que se tem é que foram os programas sociais, que de fato arrancaram as parcelas pobres de seus exílio social e econômico. Esta inclusão não se deveu a mudanças nas relações produtivas como tal, que permanecem as mesmas, e até mais agudizadas.
Exemplo disto foi o Governo Lula não ter mexido com as taxas de juros, beneficiando diretamente os banqueiros. Dilma procura agir nesta área. Vamos ver.
O que sobra, no entanto, é uma certa frustração, por vermos que mudamos para que tudo continuasse da mesma forma. Lutamos, e no principal as estruturas continuam intocadas.
Continua o pobre e o rico, continua a exploração, a miséria.
A oposição se aproveita para lançar-se como paladina da moralidade, descredenciando o governo.
E o governo cala-se.
Velhos revolucionários são acusados de corrupção.
Sabemos que lutaram por um Brasil dos brasileiros.
Mas há uma sujeira pior, que é a que desconstrói a nossa luta, e nos joga a todos na vala dos ladrões.
Não foi por isto que lutei.
O Brasil que vem aí pela frente exige uma ação mais contundente de transformações.
A vida é muito curta para nos tornarmos meros observadores do stablishment.
Afinal eram tantas bandeiras...vou tentar enumerá-las: Liberdades democráticas, Liberdade de expressão, Liberdade de organização partidária, Anistia Ampla geral e Irrestrita, Direito de greve, Eleições livres e democráticas, Liberdade Sindical, Direito ao trabalho, Escola, Saúde.
Muitas foram as bandeiras.
Acreditávamos que estas bandeiras seriam definitivamente assumidas aós a queda da ditadura militar.
Os anos foram passando, com governos da situação e da oposição, e permanecemos assistindo ao espetáculo cênico, enquanto algumas mudanças se realizaram.
A principal delas é a inclusão social de significativa parcela empobrecida, em novas categorias de classes médias. A produção aumentou também.
A distribuição de renda, entretanto, continua a mesma, e em certo sentido até concentrou-se. Às vezes vejo o favorecimento de alguns empresários, grandes empresários nacionais, em projetos incentivados pelo governo Federal. E ponho-me a pensar sobre qual sera o benefício desta ajuda.
O poder corrompe.
Os setores populares que alcançaram o poder fizeram uma matemática que contemplava beneficiar a todos os setores produtivos. Um crescimento com distribuição de renda.
A impressão que se tem é que foram os programas sociais, que de fato arrancaram as parcelas pobres de seus exílio social e econômico. Esta inclusão não se deveu a mudanças nas relações produtivas como tal, que permanecem as mesmas, e até mais agudizadas.
Exemplo disto foi o Governo Lula não ter mexido com as taxas de juros, beneficiando diretamente os banqueiros. Dilma procura agir nesta área. Vamos ver.
O que sobra, no entanto, é uma certa frustração, por vermos que mudamos para que tudo continuasse da mesma forma. Lutamos, e no principal as estruturas continuam intocadas.
Continua o pobre e o rico, continua a exploração, a miséria.
A oposição se aproveita para lançar-se como paladina da moralidade, descredenciando o governo.
E o governo cala-se.
Velhos revolucionários são acusados de corrupção.
Sabemos que lutaram por um Brasil dos brasileiros.
Mas há uma sujeira pior, que é a que desconstrói a nossa luta, e nos joga a todos na vala dos ladrões.
Não foi por isto que lutei.
O Brasil que vem aí pela frente exige uma ação mais contundente de transformações.
A vida é muito curta para nos tornarmos meros observadores do stablishment.
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