Saindo às 04:50 h, ainda escuro e sem estrelas, com um nublado fino no céu, a rua fica escura, e as pessoas que passam, bem poucas, tem a feição de perigosas. Cumprimento-as, para dissipar esta minha percepção, e logo vejo que são trabalhadores na ida ao serviço.
O jornal está sem novidade. O mundo sem novidade. Nada como tudo depender apenas de mim. A ressurreição é a grande novidade que repercute até hoje, embora longe dos noticiários. Minha família é a minha novidade. Meu cão também é novidade. A rua escura é novidade. a terça, ainda que dê a impressão de estar repetida, é novidade. Não termina nunca o julgamento do mensalão. São instâncias e fases do processo que eu não conhecia, que postergam e postergam. Coitado de todos, os condenados, os que julgaram, os que lêem. Uma farsa, uma brincadeira kafkiana em nossa realidade.
O jornal está sem novidade. O mundo sem novidade. Nada como tudo depender apenas de mim. A ressurreição é a grande novidade que repercute até hoje, embora longe dos noticiários. Minha família é a minha novidade. Meu cão também é novidade. A rua escura é novidade. a terça, ainda que dê a impressão de estar repetida, é novidade. Não termina nunca o julgamento do mensalão. São instâncias e fases do processo que eu não conhecia, que postergam e postergam. Coitado de todos, os condenados, os que julgaram, os que lêem. Uma farsa, uma brincadeira kafkiana em nossa realidade.
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