Há uma mescla entre a tragédia do mais novo filme do Batman e o terrorismo de Estado, que o império, a Babilônia moderna, imprime ao mundo.
Entre um atirador, dentro de um cinema, a matar indiscriminadamente crianças, jovens e adultos, e a subvenção de matadores a exterminar o povo sírio, com bombas poderosas, a diferença é nenhuma.
Com um cinismo de quem nada sabe, o Coringa Imperial sai pelo Oriente Médio, travestido de bom moço, mas coordenando matanças de todo tipo na Síria, na ânsia de remodelar o xadrez político da região, em direção a uma guerra de grandes proporções contra o Irã.
O Batman imperial é um herói proveniente das elites urbanas, revoltadas contra os "baixos" crimes.
Jamais se viu Batman prender seus pares corruptos nas esferas maiores de poder, ou se insurgir contra governantes.
Sua fidelidade ao Prefeito de Gothan City não leva em conta as falcatruas que ocorrem no dia a dia daquela instituição, o Império Babilônico do Norte (só para ser apocalíptico) .
A Prefeitura é muito arrumada. Tem suas forças armadas estruturadas, mas prisioneiras da legalidade, são inoperantes em certas situações.
Têm-se até a impressão de que é o Batman o subversivo, a incomodar o poder.
Na realidade Batman reproduz os interesses do Império que vê a necessidade de agir por fora do poder legal para derrubar os "baixos" inimigos.
Não é o que se observa na Síria, onde mercenários líbios marcham ao ritmo da batuta da Arábia Saudita e da Turquia, sob o planejamento dos gringos a fazerem uma chacina em cima da outra?
O assassino do cinema, que ontem matou 12 e feriu 60 inocentes é o Batman moderno ou o Coringa, duas faces de uma mesma moeda de terror a se alastrar pelo mundo, como paladinos da ordem e da justiça, mas que de fato exportam a morte, a tragédia, a insegurança.
Nunca se viu o Batman lutar contra os poderosos, ou contra o capital. Ele é o próprio capital que se expande sobre os "menos afortunados".
Cuidado com o Batman babilônico.
A tragédia do cinema e da Síria são iguais na sua essência, partem de uma mesma matriz, dos coveiros dos povos do mundo.
É, as trevas ressurgem...
Entre um atirador, dentro de um cinema, a matar indiscriminadamente crianças, jovens e adultos, e a subvenção de matadores a exterminar o povo sírio, com bombas poderosas, a diferença é nenhuma.
Com um cinismo de quem nada sabe, o Coringa Imperial sai pelo Oriente Médio, travestido de bom moço, mas coordenando matanças de todo tipo na Síria, na ânsia de remodelar o xadrez político da região, em direção a uma guerra de grandes proporções contra o Irã.
O Batman imperial é um herói proveniente das elites urbanas, revoltadas contra os "baixos" crimes.
Jamais se viu Batman prender seus pares corruptos nas esferas maiores de poder, ou se insurgir contra governantes.
Sua fidelidade ao Prefeito de Gothan City não leva em conta as falcatruas que ocorrem no dia a dia daquela instituição, o Império Babilônico do Norte (só para ser apocalíptico) .
A Prefeitura é muito arrumada. Tem suas forças armadas estruturadas, mas prisioneiras da legalidade, são inoperantes em certas situações.
Têm-se até a impressão de que é o Batman o subversivo, a incomodar o poder.
Na realidade Batman reproduz os interesses do Império que vê a necessidade de agir por fora do poder legal para derrubar os "baixos" inimigos.
Não é o que se observa na Síria, onde mercenários líbios marcham ao ritmo da batuta da Arábia Saudita e da Turquia, sob o planejamento dos gringos a fazerem uma chacina em cima da outra?
O assassino do cinema, que ontem matou 12 e feriu 60 inocentes é o Batman moderno ou o Coringa, duas faces de uma mesma moeda de terror a se alastrar pelo mundo, como paladinos da ordem e da justiça, mas que de fato exportam a morte, a tragédia, a insegurança.
Nunca se viu o Batman lutar contra os poderosos, ou contra o capital. Ele é o próprio capital que se expande sobre os "menos afortunados".
Cuidado com o Batman babilônico.
A tragédia do cinema e da Síria são iguais na sua essência, partem de uma mesma matriz, dos coveiros dos povos do mundo.
É, as trevas ressurgem...
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