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Estudo da Universidade da Califórnia questiona associação entre generosidade e religião
“Ama o teu próximo” é a regra de ouro de quase todas as religiões. Mas uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia, em Berkeley, sugere que religiosos estão menos propensos a ajudar estranhos do que ateus, agnósticos e pessoas menos religiosas.
Em três experimentos, os pesquisadores descobriram que o sentimento de compaixão sempre levava as pessoas não religiosas a serem mais generosas do que as religiosas. Os resultados do estudo foram publicados na edição mais recente da revista científica Social Psychological and Personality Science.
A pesquisa desafia uma suposição generalizada de que os atos de generosidade e caridade são em grande parte movidos por sentimentos de empatia e compaixão. A ligação entre a compaixão e a generosidade se mostrou mais forte para aqueles identificados como não-religiosos ou menos religiosos.
O estudo focou apenas na ligação entre religião, compaixão e generosidade, sem examinar diretamente as razões pelas quais pessoas muito religiosas são menos compelidas a agir por compaixão do que outras. Contudo, os pesquisadores levantam a hipótese de que pessoas profundamente religiosas podem se guiar mais pelo senso de obrigação moral do que os não religiosos.
“Testamos a hipótese de que a religião mudaria como a compaixão impacta o comportamento generoso”, disse Laura Saslow, autora principal do estudo. A pesquisadora se interessou pelo tema quando um amigo não religioso lamentou só ter feito doações para o Haiti depois de ver um vídeo tocante de uma mulher sendo salva dos destroços do terremoto e não por uma compreensão racional de que era necessário ajudar naquele momento.
“Quis replicar essa situação – um ateu fortemente influenciado pelas suas emoções num ato de generosidade com estranhos – em três estudos amplos e sistemáticos”, disse Saslow.
No primeiro experimento, os pesquisadores analisaram informações de uma pesquisa com mais de 1.300 adultos norte-americanos. Eles avaliaram quanto a compaixão motivou os participantes religiosos e não religiosos a fazerem caridade em situações como doar dinheiro ou comida para um sem-teto. Os menos religiosos ou ateus saíram na frente. “Os resultados indicam que, embora a compaixão seja associada com ações sociais em todos os participantes, essa relação é particularmente forte nos indivíduos menos religiosos”, relata o estudo.
Em três experimentos, os pesquisadores descobriram que o sentimento de compaixão sempre levava as pessoas não religiosas a serem mais generosas do que as religiosas. Os resultados do estudo foram publicados na edição mais recente da revista científica Social Psychological and Personality Science.
A pesquisa desafia uma suposição generalizada de que os atos de generosidade e caridade são em grande parte movidos por sentimentos de empatia e compaixão. A ligação entre a compaixão e a generosidade se mostrou mais forte para aqueles identificados como não-religiosos ou menos religiosos.
“No geral, achamos que para as pessoas menos religiosas ajudar o outro ou não depende da força de sua ligação emocional com a outra pessoa”, disse o psicólogo social Robb Willer, da Universidade da Califórnia, um dos autores do estudo. “Os mais religiosos, por outro lado, podem fundamentar a sua generosidade menos em emoção e mais em outros fatores, como doutrina, uma identidade comum ou preocupações de reputação.”
No estudo, compaixão foi definida como a emoção sentida quando uma pessoa vê o sofrimento de outras, que então a motiva a ajudar, geralmente assumindo os riscos ou custos pessoais da ajuda.
O estudo focou apenas na ligação entre religião, compaixão e generosidade, sem examinar diretamente as razões pelas quais pessoas muito religiosas são menos compelidas a agir por compaixão do que outras. Contudo, os pesquisadores levantam a hipótese de que pessoas profundamente religiosas podem se guiar mais pelo senso de obrigação moral do que os não religiosos.
“Testamos a hipótese de que a religião mudaria como a compaixão impacta o comportamento generoso”, disse Laura Saslow, autora principal do estudo. A pesquisadora se interessou pelo tema quando um amigo não religioso lamentou só ter feito doações para o Haiti depois de ver um vídeo tocante de uma mulher sendo salva dos destroços do terremoto e não por uma compreensão racional de que era necessário ajudar naquele momento.
“Quis replicar essa situação – um ateu fortemente influenciado pelas suas emoções num ato de generosidade com estranhos – em três estudos amplos e sistemáticos”, disse Saslow.
No primeiro experimento, os pesquisadores analisaram informações de uma pesquisa com mais de 1.300 adultos norte-americanos. Eles avaliaram quanto a compaixão motivou os participantes religiosos e não religiosos a fazerem caridade em situações como doar dinheiro ou comida para um sem-teto. Os menos religiosos ou ateus saíram na frente. “Os resultados indicam que, embora a compaixão seja associada com ações sociais em todos os participantes, essa relação é particularmente forte nos indivíduos menos religiosos”, relata o estudo.
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