Hoje, pela manhã, ao chegar, às 07:30 h na estação Faria Lima, proveniente da República, o meu vagão estava tão cheio que demorou para saírem todas as pessoas.
Enquanto isto, um outro grande número de passageiros aguardava, na estação, nervosamente, a saída de destes, para poderem entrar. Não deu outra, o trem, sem maquinista, fechou a porta no meio do povo.
Foi aí que percebi o grande perigo que passamos na Linha amarela, privada.
Um dos passageiros quase ficou entre a porta da estação, que fechara, e a porta do trem que também estava quase fechada.
Se ele ficasse entre as duas portas fechadas, o trem fatalmente partiria, e o passageiro seria arrastado lateralmente, num acidente de graves consequências, sem ninguém para parar o veículo, sem maquinista.
O pior é que não vi um só vigilante ou inspetor da linha amarela, privada, na plataforma da estação, para garantir proteção. Será porque é uma privada?
Mais tarde, tive de ir para a Paulista, e eis que lá, as esteiras rolantes estavam paradas, obrigando aos passageiros fazer o percurso à pé. Pensei comigo: Eles estão desestimulando as baldeações na Paulista. Afinal ali, a linha amarela, privada, não ganha nada, com aquele movimento vindo do Metrô estatal.
Está uma verdadeira privada, e sem maquinista.
Tecnologia é bom, mas não deve vir em oposição a empregos, nem facilitar acidentes.
Está amarelando.
Comentários
Postar um comentário