Hoje, sábado, ao passar pelo Anhangabaú e deparei-me com uma das maiores filas que já vi em São Paulo.
Para se ter uma idéia da fila, eu não não tive noção de onde ela começava, nem onde terminava.
Sei apenas que ela parecia uma imensa cobra que se escorregava pelo grande Vale, mostrando um movimento constante.
Tratava-se do "mutirão de limpeza do nome", forma que as empresas, particulares e públicas, encontraram para fazer os endividados saírem desta situação de agonia.
O anúncio pela TV e rádios falava de grande dedução da dívida, por isso o aluvião de gente querendo limpar o nome.
Imagino o que se passava na cabeça deste povo, enquanto estava na fila...
- Será que eles irão perdoar minha dívida?
- Mas eu tenho tão pouco dinheiro para pagar, será que irão aceitar minha proposta?
- Não consigo dormir com esta dívida aumentando a cada dia, será que irei resolver?
Imagino também os representantes das empresas...
- Preciso ver até onde eles podem pagar, e então faço a proposta.
- Vou reduzir um pouco e ver se eles reclamam. Se reclamarem muito, abaixo mais um pouquinho, e assim vou.
- Este povo é folgado, compram e depois não tem como pagar. Agora vem chorar.
Muitos pensamentos, aflições e angústias acontecem enquanto não se reúnem para negociar as dívidas.
Os mais espertos conseguirão fazer grandes reduções e os ingênuos continuarão pagando um pouco.
O importante é saber que as pessoas não estão endividadas por prazer. Caso contrário não estariam aí.
Ah ...como queria que se realizasse no Brasil pelo menos um Jubileu, como daqueles expresso por Deus no Antigo Testamento, onde todas as dívidas ficavam perdoadas, a cada 50 anos.
Como Deus pensou direitinho nos endividados. "perdoai as nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores"
O problema é que acabou ficando letra morta esta palavra de Deus.
Não me lembro de nenhuma ocasião em que as dívidas de tudo e de todos fossem perdoadas, como é dito no Jubileu.
Paciência, vou procurar entrar nesta fila também, amanhã.
Se tem muita gente ali, é porque deve ser bom.
Para se ter uma idéia da fila, eu não não tive noção de onde ela começava, nem onde terminava.
Sei apenas que ela parecia uma imensa cobra que se escorregava pelo grande Vale, mostrando um movimento constante.
Tratava-se do "mutirão de limpeza do nome", forma que as empresas, particulares e públicas, encontraram para fazer os endividados saírem desta situação de agonia.
O anúncio pela TV e rádios falava de grande dedução da dívida, por isso o aluvião de gente querendo limpar o nome.
Imagino o que se passava na cabeça deste povo, enquanto estava na fila...
- Será que eles irão perdoar minha dívida?
- Mas eu tenho tão pouco dinheiro para pagar, será que irão aceitar minha proposta?
- Não consigo dormir com esta dívida aumentando a cada dia, será que irei resolver?
Imagino também os representantes das empresas...
- Preciso ver até onde eles podem pagar, e então faço a proposta.
- Vou reduzir um pouco e ver se eles reclamam. Se reclamarem muito, abaixo mais um pouquinho, e assim vou.
- Este povo é folgado, compram e depois não tem como pagar. Agora vem chorar.
Muitos pensamentos, aflições e angústias acontecem enquanto não se reúnem para negociar as dívidas.
Os mais espertos conseguirão fazer grandes reduções e os ingênuos continuarão pagando um pouco.
O importante é saber que as pessoas não estão endividadas por prazer. Caso contrário não estariam aí.
Ah ...como queria que se realizasse no Brasil pelo menos um Jubileu, como daqueles expresso por Deus no Antigo Testamento, onde todas as dívidas ficavam perdoadas, a cada 50 anos.
Como Deus pensou direitinho nos endividados. "perdoai as nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores"
O problema é que acabou ficando letra morta esta palavra de Deus.
Não me lembro de nenhuma ocasião em que as dívidas de tudo e de todos fossem perdoadas, como é dito no Jubileu.
Paciência, vou procurar entrar nesta fila também, amanhã.
Se tem muita gente ali, é porque deve ser bom.
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