Pular para o conteúdo principal

Bauru, cidade de serviços

Há uma lamúria subterrânea em Bauru, pelo fato da cidade não possuir muitas indústrias, e ser basicamente uma cidade de serviços e agrícola.

Consideram que muito se perde com isto, pois os jovens não tem alternativas de trabalho e saem para outras regiões.

Não é entretanto o que vi ao passar por ali, com um povo alegre e disposto.

É importante ressaltar que a capital de São Paulo foi uma capital industrial até aproximadamente 1970, transformando-se rapidamente em uma capital de serviços.

Ao chegar em Bauru, o avião passa por um aeroporto chamado Areal, completamente fora da cidade.

Os taxistas que servem este Aeroporto evitam usar as bandeiras com os preços e exigem um preço fechado que vai de R$ 70,00 a pelo menos R$ 100,00 pela corrida. Se o preço é justo ou injusto não sei, mas de certa forma equivale ao preço de Sampa, para ir a Cumbica.

Dado interessante é a quantidade de pessoas que vem do Brasil inteiro para Bauru para serem atendidos nos hospitais, para fazerem correções labiais e faciais. São pessoas simples, que ao chegarem no Aeroporto se defrontam com a única alternativa de  taxis caros.

A Prefeitura de Baruru colocou uma linha de ônibus do Aeroporto para a cidade pelo preço de R$ 2,40, mais para atender esta população de baixa renda. Observei que o ônibus fazia o percurso lotado, e era longe.

Até a chuva em Bauru é diferente da capital de SP.

Aqui o calor torna a fazer o dia se recompor, diferentemente de Sampa que recebe grandes trombas d'água de uma vez, inundando a tudo.

Não vi poluição também, talvez por conta da falta de indústrias, fato positivo, que ninguém quer ver.

Agora devo ir à missa da Igreja de Nossa Senhora de Aparecida. A Igreja me lembra muito as Igrejas Ortodoxas, pelo tipo de Ícones que existem.

Lógico, devo tomar um sorvete antes, só para matar a saudade do interior.

Bão!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,