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Dor pelo massacre dos cristãos coptas em Assuã

O Egito tem cristãos copto ortodoxos, e cristãos copto católicos. (Copta=egípcio)

Os copto-ortodoxos foram os reprimidos, e que tiveram uma igreja queimada. eles receberam o apoio dos copto-católicos.

Os cristãos coptas são Miafisistas (também chamado de henofisitismo) é uma fórmula cristólogica das igrejas ortodoxas orientais e de várias outras igrejas que aderiram somente aos três primeiros concílios ecumênicos.

O miafisismo afirma que na pessoa una de Jesus Cristo, Divindade e Humanidade estão unidas em uma única ou singular natureza ("physis"), as duas estão unidas sem separação, sem confusão e sem alteração[1].

A palavra grega Physis pode ser traduzida por natureza, mas seu significado é mais amplo.

Refere-se também à realidade, não aquela pronta e acabada, mas a que se encontra em movimento e transformação, a que nasce e se desenvolve, o fundo eterno, perene, imortal e imperecível de onde tudo brota e para onde tudo retorna.

Physis, segundo os filósofos pré-socráticos, é a matéria que é fundamento eterno de todas as coisas e confere unidade e permanência ao Universo, o qual, na sua aparência é múltiplo, mutável e transitório.

Como se vê é uma visão diferente da Igreja Católica que afirma ser Jesus Cristo uma pessoa com duas naturezas, uma divina e outra humana. A separação se deu no Concílio de Calcedônia.

Veja artigo do Zenit

Membros da Congregação para Igrejas Orientais rezaram pelas vítimas
Terça-feira, 11 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – O cardeal Leonado Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, mostrou ontem seu pesar, em declarações à Rádio Vaticano, pelo massacre do domingo contra cristãos copto-católicos em Assuã (Egito).O cardeal Sadri afirmou que ele e seus colaboradores se reuniram para rezar pelas vítimas e, mais em geral, pela situação de falta de liberdade religiosa vivida pelos cristãos no país.“Estes irmãos copto-ortodoxos que sofreram o incêndio de uma igreja e que quiseram manifestar, como todos os cidadãos, seu desejo de liberdade religiosa, de respeito aos seus direitos, encontraram, no entanto, o ter de oferecer nesta manifestação o cálice amargo da morte, do sacrifício.”
O purpurado quis mostrar a proximidade dos católicos: “Para todos nós, este fato é desolador, triste e angustiante, e nos unimos à Igreja copto-ortodoxa, a todos os nossos irmãos, às suas famílias, às vítimas desta violência sem sentido”.
Também quis recordar à comunidade copto-católica do Egito: “Gostaríamos de que a sombra que esta violência sobre os copto-ortodoxos reflete sobre a vida do país, sobre as minorias religiosas, não traga também um clima de precariedade”.
A comunidade copto-católica, afirmou, é pequena, mas “verdadeiramente comprometida pela paz e pelo entendimento entre todas as correntes que compõem a sociedade egípcia”.
Por último, o cardeal Sandri mostrou sua esperança em que a primavera árabe “seja realmente a antecipação de uma paz buscada por todos, pela democracia, pelo diálogo, pelo entendimento, pelo respeito da dignidade da pessoa humana, especialmente pelo respeito da liberdade religiosa, pelo respeito das minorias”.
Neste sentido, lançou um apelo à Igreja Católica e às demais igrejas cristãs, às autoridades ocidentais, “para que apoiem os esforços que vão na direção da construção de um país em que se respeitem os direitos humanos”.

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