O povo de rua deve ter o direito de dizer o que espera do poder público na sua luta por cidadania.
19 de Agosto de 2011 - 18h10
Moradores de rua e representantes de entidades da sociedade civil fizeram um ato nesta sexta (19), Dia Nacional da População e Rua, para lembrar os sete anos do massacre de agosto de 2004, quando 15 moradores de rua foram atacados no centro de São Paulo e sete morreram. Durante o protesto, ocorrido no Vale do Anhangabaú, região central da capital paulista, os manifestantes reivindicaram políticas públicas para a população de rua.
Segundo o coordenador do Movimento Nacional da População de Rua, Anderson Lopes Miranda, a ideia é lembrar que ainda não houve justiça com relação aos ataques e morte dos moradores de rua. “Não foi só em São Paulo, foi para outros estados. Tivemos 32 pessoas mortas em um ano e essa violência vem acontecendo. Em 2010 tivemos seis pessoas mortas na zona Norte”.
De acordo com o Movimento Nacional de População de Rua, em São Paulo há 13.666 pessoas em situação de rua, com 9 mil atendidas em centros de acolhida e o restante dormindo nas ruas.
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