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Noruega sofre por permitir a existência legal de forças fundamentalistas de extrema direita

Jornais nazi legais, vendidos em bancas.

Sítes de fundamentalismo cristão, misturados a ideologias de extrema direita.

Tentativas de se ressuscitar as cruzadas cristãs nos dias de hoje, contra o islamismo.

Perseguição aos imigrantes, aos que defendem a proteção aos asilados vindos da África, Oriente Médio, e Oriente.

Este é o quadro que se vê hoje na Noruega, de total permissividade com relação a vida legal de organizações de extrema direita.

Há décadas assistimos estes grupos se organizando, sem que se impeça sua existência.

Outro dado alarmante: os serviços secretos da Noruega não fazem rastreamento da movimentação destes paranóicos políticos na internet, seja no facebook, ou em blogs ou sites.

Foi um atentado anunciado, que bem poderia ter sido evitado, pois esta besta assassina avisou do atentado antes de ocorrer. 

Agora, vão colocar a culpa neste monstro, e tirar o seu da reta, como se o atentado fosse inevitável.

O atentado na Noruega serve de lição ao Brasil, para desde já formar um serviço secreto para proteger tanto a Copa do Mundo como as Olimpíadas. Não deve ser visto como um fenômeno exterior, mas também brasileiro.

Lembro-me, nos anos de chumbo, que a extrema direita provocava muitas explosões, com o intuito de radicalizar ainda mais a ditadura militar.

E esse pessoal não desapareceu, nem foi extinto, mas está perigosamente quieto.

É preciso defender cada vez mais a tolerância religiosa, racial, de gênero, política. O limite desta tolerância está na incapacidade da convivência pacífica.

A paz deve ser o critério da verdade.

A justiça também deve ser critério da verdade.

A globalização empurra todo o lixo de preconceito ao desespero. 

É hora de se despertar para a luta contra as tendências extremistas religiosas, políticas, raciais, e de gênero que estão à solta achando-se as únicas salvadoras do mundo

Palavras de blogueiro

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