Minorias religiosas serão mais discriminadas no Paquistão. Governo quer abolir Ministério para as minorias
Esta discriminação vem em consequência da política beligerante do Império "Evangélico" dos EUA, que bombardeia população paquistanesa nas fronteiras com o Afeganistão, invadindo constantemente seu território.
O último lance foi a invasão e morte de Bin Laden. Agora quem paga o pato são os cristãos, os hindus, e outras minorias. Parabéns a Hillary e Obama.
Veja matéria do Zenit
Paquistão: abolição do Ministério para minorias
Medida pode deixar cristãos ainda mais vulneráveis
ISLAMABAD, sexta-feira, 1º de julho de 2011 (ZENIT.org) – O governo do Paquistão quer suprimir o Ministério Federal para as minorias religiosas, fragmentando-o em seções, que ficarão descentralizadas nas províncias do país.
Estava previsto para a medida entrar em vigor nesta sexta-feira, segundo informaram à agência missionária Fides fontes da política paquistanesa.
As competências do Ministério sairão do governo federal e irão para as províncias, de acordo com um plano de descentralização que atingirá também outros ministérios federais.
Isso significa o cancelamento da agenda do governo central no que refere aos temas dos direitos das minorias. Há grande preocupação e decepção entre os membros da comunidade cristã.
Um sacerdote de Lahore declarou a Fides: “Estamos decepcionados e entristecidos; os direitos dos cristãos serão ainda mais esquecidos e desaparecerão da agenda política nacional”.
“Seremos ainda mais vulneráveis – afirmou –. Para os fundamentalistas, será uma luz verde para realizar novas agressões, violências e perseguições contra os cristãos.”
O projeto de eliminar um departamento que se converteu em algo incômodo já estava na reorganização de gabinetes anunciada em fevereiro de 2011.
No entanto, a inteligente manobra do então ministro Shabhaz Bhatti, que tinha obtido apoio da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, cancelara a exclusão do Ministério.
“Desta forma se está assassinando novamente o ministro Shabhaz Bhatti: a primeira foi sua eliminação física; a segunda, a de seu projeto e legado político, pelo qual ele tanto lutou”, recolhe Fides.
A falta de menção do Ministério das minorias na lei financeira de 2011-2012 – apresentada pelo governo há um mês – outorgou-lhe uma função meramente decorativa.
O atual Ministro para as minorias, o católico Ackram Gill, protestou energicamente contra a abolição do Ministério.
Nos últimos dias, católicos e hindus têm organizado coletivas de imprensa e reuniões públicas pedindo que o governo reconsidere a medida.
O último lance foi a invasão e morte de Bin Laden. Agora quem paga o pato são os cristãos, os hindus, e outras minorias. Parabéns a Hillary e Obama.
Veja matéria do Zenit
Paquistão: abolição do Ministério para minorias
Medida pode deixar cristãos ainda mais vulneráveis
ISLAMABAD, sexta-feira, 1º de julho de 2011 (ZENIT.org) – O governo do Paquistão quer suprimir o Ministério Federal para as minorias religiosas, fragmentando-o em seções, que ficarão descentralizadas nas províncias do país.
Estava previsto para a medida entrar em vigor nesta sexta-feira, segundo informaram à agência missionária Fides fontes da política paquistanesa.
As competências do Ministério sairão do governo federal e irão para as províncias, de acordo com um plano de descentralização que atingirá também outros ministérios federais.
Isso significa o cancelamento da agenda do governo central no que refere aos temas dos direitos das minorias. Há grande preocupação e decepção entre os membros da comunidade cristã.
Um sacerdote de Lahore declarou a Fides: “Estamos decepcionados e entristecidos; os direitos dos cristãos serão ainda mais esquecidos e desaparecerão da agenda política nacional”.
“Seremos ainda mais vulneráveis – afirmou –. Para os fundamentalistas, será uma luz verde para realizar novas agressões, violências e perseguições contra os cristãos.”
O projeto de eliminar um departamento que se converteu em algo incômodo já estava na reorganização de gabinetes anunciada em fevereiro de 2011.
No entanto, a inteligente manobra do então ministro Shabhaz Bhatti, que tinha obtido apoio da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, cancelara a exclusão do Ministério.
“Desta forma se está assassinando novamente o ministro Shabhaz Bhatti: a primeira foi sua eliminação física; a segunda, a de seu projeto e legado político, pelo qual ele tanto lutou”, recolhe Fides.
A falta de menção do Ministério das minorias na lei financeira de 2011-2012 – apresentada pelo governo há um mês – outorgou-lhe uma função meramente decorativa.
O atual Ministro para as minorias, o católico Ackram Gill, protestou energicamente contra a abolição do Ministério.
Nos últimos dias, católicos e hindus têm organizado coletivas de imprensa e reuniões públicas pedindo que o governo reconsidere a medida.
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