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Futebol da seleção brasileira nos faz lembrar de Dunga

Futebol medíocre, jogadores endeusados, CBF convidando o presidente do Barcelona para ir no próprio ônibus dos jogadores, discriminação aos jogadores de clubes que não são aliados de Ricardo Teixeira, este é o retrato da seleção brasileira hoje.

O resultado foi um empate sem gols com um dos mais fracos times da América, a Venezuela, ainda que o seu futebol tenha melhorado.

É deplorável que Ricardo Teixeira, plenipotenciário presidente da CBF, perseguidor de adversários e protetor de todo entulho que lhe apoia, possa colocar no mesmo ônibus dos jogadores, o presidente do Barcelona, Sandro Rosell.

O que será que os torcedores do Santos vão achar disto, já que é sobejamente conhecido que o Barcelona quer Neymar.

Neste comércio deve estar correndo um dindin adoidado, com comissões pagas a todos os que ajudam.

O que Lúcio está fazendo neste time?  Na Copa da África do Sul ele já não tinha condições físicas para ocupar o posto central da defesa, e para o futebol corrido, não atende. Pura proteção.

Daniel Alves é outro que engana bem; só joga para si, é metido, não ajuda, e também mostrou na África do Sul que não tinha condiões. E aquele cabelinho tingido...

Neymar esta com o rei na barriga, de tanta badalação que recebeu, mas não foi, nem está sendo efetivo.

O Lucas do São Paulo está discriminado e desmoralizado. Do jeito que está, vai acabar desaprendendo o futebol que tanto encantou o público.

Mano Meneses está segurando com unhas e dentes este posto estratégico, mas esta seleção não convenceu que poderá ser campeã. Já está imiscuído com as jogadas das contratações com finalidade financeira. E dizem alguns que há investimento dele próprio em jogadores convocados. Deplorável caso seja verdade, e merece investigação.

Espero não ter que gritar: "Volta, Dunga!"

Aliás, nestas alturas, Dunga deve estar dando muitas gargalhadas das voltas que o mundo dá.

O pior, é que depois de termos feito tanto, percebemos que ainda somos os mesmos e fazemos como os nossos pais.

Em bom tempo, o que salvou o fim de semana foi o belíssimo futebol feminino, que parece manter as características do que há de autêntico do futebol brasileiro: a alegria e a criatividade.

E longe dos olhares de Ricardo Teixeira, o intocável e badaladíssimo presidente da CBF.

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