Um leitor do Pó enviou-me um comentário muito interessante abordando o conceito de liberdade, tendo como referência os textos e os pensamentos de Erick Fromm, no qual afirma que o seus pensamentos ainda mantém "atualidade e genialidade", apesar de 4 décadas passadas.
Senti-me menos solitário nas minhas considerações, pois reconheço-me muitas vezes como um zero à esquerda, que ainda mantém valores revolucionários e libertários, em um mundo que coloca outros valores para identificar esta palavra - liberdade.
Liberdade por expressar o homossexualismo, liberdade para consumir legalmente maconha, liberdade para apoiar um governo de caráter popular que não o envolve nem o motiva, liberdade para ir trabalhar no mesmo local e pegar a mesma condução todos os dias, liberdade ajustadíssima.
Fico em dúvida com esta liberdade.
Concordando com o comentário que recebi, não seria esta liberdade uma outra prisão? Certamente.
Lembro-me que Lula colocou como lema de sua campanha a frase "Sem mêdo de ser feliz".
Quanta liberdade tinha aquele pensamento.
Era mais forte que o "Sim, nós podemos" de Obama, que mostrou que "podemos destruir democraticamente". De que adiantou conquistar a liberdade de colocar um presidente negro no governo, se ele faz a política dos brancos, e mata e invade?
A liberdade não se impõe, ela simplesmente vem.
Ela é inimiga do egoísmo.
Quem é egoísta não sabe, e portanto, não consegue ser livre; talvez nem saiba que é um escravo.
A liberdade precisa da alegria para realizar-se.
É um sentimento puro, como uma declaração de amor.
Não consegue convive com a mentira, que a inibe, porque ela está vinculada à verdade, e a verdade é também outro sentimento puro.
A liberdade não tolera de forma alguma qualquer tipo de prisão.
É odioso para a liberdade ter de conviver numa prisão.
É por isso que as ditaduras inevitavelmente tolhem a liberdade, porque ela vive dizendo a verdade, o que vê, ouve, e sente, e isto incomoda sobremaneira.
Ser livre doi aos que são prisioneiros dos padrões exteriores, aos governos de exploradores, aos submissos, aos preguiçosos, porque os desvenda de suas vulgaridades, falsidades, mentiras.
Nós temos duas escolhas:
1)passar a vida mentindo (primeiro para você mesmo, e depois que se convencer de sua própria mentira, mentir aos outros), ou
2) fazer um opção pela verdade (mesmo a menorzinha de todas, sem nenhuma mentirinha).
A liberdade é a escolha para o que é certo.
A liberdade não existe para se errar.
O erro está aí colocado, para que o certo seja escolhido.
Diz o evangelista sobre Jesus Cristo "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!"
No evangelho não se separa de forma alguma liberdade e verdade.
Sócrates, em seu Mito da Caverna, mostra que a liberdade está em se romper com o mundo das aparências ( o nosso mundo real), para descobrir através de uma revisão pessoal, o mundo das idéias, onde tudo é perfeito.
Para Sócrates a descoberta da verdade exige um retorno pra despertar os que permanecem nas sombras das cavernas. A liberdade deseja ser compartilhada pelos livres. A liberdade é para todos. e não alguns.
Não há como se dizer que a liberdade tem limites, porque ela mesma não se esgota.
Por isso não se pode dizer sobre uma liberdade possível, da maioria, e restrições para as minorias.
Sabemos que ela, por mais que procure, não consegue ser absoluta.
Para ser absoluta deveríamos aceitar como correto o agir errado, e sabemos por experiências dolorosas, que esta dimensão não se enquadra com o ser livre, mas o aprisiona.
O conceito de liberdade talvez encontre limites isto sim, no pensamento filosófico, pois existem características do homem que transcendem a razão, como o amor, o sofrimento, a espiritualidade, que somente com a fé poderá encontrar satisfação. Mas esta é uma questão que já invade o terreno da teologia.
Posso adiantar que o Brasil está superando paulatinamente, o sentimento superficial do comer, do vestir, do morar, como valores principais, e coloca a cada vez mais, a questão da felicidade, do amor, do viver em comunidade, da solidariedade.
São valores que escapam da materialidade da vida e inserem-se num patamar superior, no qual a individualidade poderá expressar-se de forma trenscendente, reconhecendo-se pequena parte de um universo infinito, que não veio do acaso.
Como tudo o que é inteligente, e belo pode ter vindo do acaso?
A liberdade pode também perscrutar estas questões sem ter de machucar alguém que pense diferente.
Há liberdade nos dias de hoje?
Sim, uma liberdade plástica, consentida, pausada, inodora. Liberdade medida, dos cemitérios.
Grito a plenos pulmões que a liberdade está morrendo e precisa de socorro para sobreviver.
Ela está morrendo nos escritórios das vaidades, e dos deuses profissionais, nos governos paternalistas, ou maternalistas, como quiserem, que querem substituir o povo por eles mesmos, e desmobilizam a liberdade. Está agonizante nas cercas dos pequenos proprietários rurais, ameaçados pelo latifúndio cruel e assassino.
Sim a liberdade está morrendo em nosso silêncio cúmplice, nossa rotina derrotista, nossos pensamentos conciliadores, a empurrar a vida sem ter sentido.
Quero a revolta da verdade, a insurreição da justiça, a trincheira da unidade do povo.
Aí está a liberdade.
Apagada sim, morta, não
Senti-me menos solitário nas minhas considerações, pois reconheço-me muitas vezes como um zero à esquerda, que ainda mantém valores revolucionários e libertários, em um mundo que coloca outros valores para identificar esta palavra - liberdade.
Liberdade por expressar o homossexualismo, liberdade para consumir legalmente maconha, liberdade para apoiar um governo de caráter popular que não o envolve nem o motiva, liberdade para ir trabalhar no mesmo local e pegar a mesma condução todos os dias, liberdade ajustadíssima.
Fico em dúvida com esta liberdade.
Concordando com o comentário que recebi, não seria esta liberdade uma outra prisão? Certamente.
Lembro-me que Lula colocou como lema de sua campanha a frase "Sem mêdo de ser feliz".
Quanta liberdade tinha aquele pensamento.
Era mais forte que o "Sim, nós podemos" de Obama, que mostrou que "podemos destruir democraticamente". De que adiantou conquistar a liberdade de colocar um presidente negro no governo, se ele faz a política dos brancos, e mata e invade?
A liberdade não se impõe, ela simplesmente vem.
Ela é inimiga do egoísmo.
Quem é egoísta não sabe, e portanto, não consegue ser livre; talvez nem saiba que é um escravo.
A liberdade precisa da alegria para realizar-se.
É um sentimento puro, como uma declaração de amor.
Não consegue convive com a mentira, que a inibe, porque ela está vinculada à verdade, e a verdade é também outro sentimento puro.
A liberdade não tolera de forma alguma qualquer tipo de prisão.
É odioso para a liberdade ter de conviver numa prisão.
É por isso que as ditaduras inevitavelmente tolhem a liberdade, porque ela vive dizendo a verdade, o que vê, ouve, e sente, e isto incomoda sobremaneira.
Ser livre doi aos que são prisioneiros dos padrões exteriores, aos governos de exploradores, aos submissos, aos preguiçosos, porque os desvenda de suas vulgaridades, falsidades, mentiras.
Nós temos duas escolhas:
1)passar a vida mentindo (primeiro para você mesmo, e depois que se convencer de sua própria mentira, mentir aos outros), ou
2) fazer um opção pela verdade (mesmo a menorzinha de todas, sem nenhuma mentirinha).
A liberdade é a escolha para o que é certo.
A liberdade não existe para se errar.
O erro está aí colocado, para que o certo seja escolhido.
Diz o evangelista sobre Jesus Cristo "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!"
No evangelho não se separa de forma alguma liberdade e verdade.
Sócrates, em seu Mito da Caverna, mostra que a liberdade está em se romper com o mundo das aparências ( o nosso mundo real), para descobrir através de uma revisão pessoal, o mundo das idéias, onde tudo é perfeito.
Para Sócrates a descoberta da verdade exige um retorno pra despertar os que permanecem nas sombras das cavernas. A liberdade deseja ser compartilhada pelos livres. A liberdade é para todos. e não alguns.
Não há como se dizer que a liberdade tem limites, porque ela mesma não se esgota.
Por isso não se pode dizer sobre uma liberdade possível, da maioria, e restrições para as minorias.
Sabemos que ela, por mais que procure, não consegue ser absoluta.
Para ser absoluta deveríamos aceitar como correto o agir errado, e sabemos por experiências dolorosas, que esta dimensão não se enquadra com o ser livre, mas o aprisiona.
O conceito de liberdade talvez encontre limites isto sim, no pensamento filosófico, pois existem características do homem que transcendem a razão, como o amor, o sofrimento, a espiritualidade, que somente com a fé poderá encontrar satisfação. Mas esta é uma questão que já invade o terreno da teologia.
Posso adiantar que o Brasil está superando paulatinamente, o sentimento superficial do comer, do vestir, do morar, como valores principais, e coloca a cada vez mais, a questão da felicidade, do amor, do viver em comunidade, da solidariedade.
São valores que escapam da materialidade da vida e inserem-se num patamar superior, no qual a individualidade poderá expressar-se de forma trenscendente, reconhecendo-se pequena parte de um universo infinito, que não veio do acaso.
Como tudo o que é inteligente, e belo pode ter vindo do acaso?
A liberdade pode também perscrutar estas questões sem ter de machucar alguém que pense diferente.
Há liberdade nos dias de hoje?
Sim, uma liberdade plástica, consentida, pausada, inodora. Liberdade medida, dos cemitérios.
Grito a plenos pulmões que a liberdade está morrendo e precisa de socorro para sobreviver.
Ela está morrendo nos escritórios das vaidades, e dos deuses profissionais, nos governos paternalistas, ou maternalistas, como quiserem, que querem substituir o povo por eles mesmos, e desmobilizam a liberdade. Está agonizante nas cercas dos pequenos proprietários rurais, ameaçados pelo latifúndio cruel e assassino.
Sim a liberdade está morrendo em nosso silêncio cúmplice, nossa rotina derrotista, nossos pensamentos conciliadores, a empurrar a vida sem ter sentido.
Quero a revolta da verdade, a insurreição da justiça, a trincheira da unidade do povo.
Aí está a liberdade.
Apagada sim, morta, não
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