Depois, quem sabe elas consigam o direito de VOTAR, o direito de SER CANDIDATA, o direito de estudar ou viajar, SEM A PERMISSÃO MASCULINA.
No futuro, talvez possam exigir que os homens usem a burca ou cubram os seus rostos com um véu.
Estas são algumas das consequências de um Estado Teocrático opressor, que trata as mulheres como verdadeiras escravas dos homens, submissas em tudo.
Os ventos da revolução dos "jovens" , bastante reprimidos por todo o Oriente Médio, misturando os conflitos internos entre sunitas e xiitas, mais Estados Autoritários, vai desvelando o grau do patriarcalismo do islamismo no mundo.
É importante ressaltar que muito deste domínio do homem sobre a mulher no islão passa por um consentimento de cunho religioso da parte da maioria das mulheres.
Deplorável.
Lembramos que a Arábia Saudita é de maioria sunita.
Uma pequena conquista pelo direito de dirigir um automóvel, reivindicação de característica tolerável, bem pode desembocar em outras mais significantes.
Mais uma vez, este movimento teve início na Internet, no Facebook, mostrando que os novos meios de comunicação e as redes que se formam estão secundarizando as formações partidárias tradicionais, e trazendo uma informalidade ao movimento social, principalmente para a participação das classes médias.
Interessante notar que o cristianismo apresentou desde o início uma característica libertária para as mulheres, o que muito contribuiu para sistemas igualitários de gênero, que se apresentam mais fortes no mundo ocidental.
O judaísmo era igualmente patriarcal na época de Jesus, e ainda hoje guarda algumas destas características, embora em menor escala que o islamismo.
Há uma passagem significativa à este respeito no Evangelho, em Mc10,2-10, que diz o seguinte:
Alguns fariseus aproximaram-se d'Ele e para pô-lo à prova, perguntaram-lhe: `"É lícito ao marido repudiar a mulher?" . Ele respondeu: "Que vos ordenou Moisés?". Eles disseram: "Moisés permitiu escrever cartas de divórcio e repudiar". Jesus então lhes disse: "Por causa da dureza dos vossos corações ele escreveu para vós este mandamento. Mas desde o princípio da criação ele os fez homem e mulher. Por isso o homem deixará o seu pai e sua mãe, e os dois serão uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne.
Eram iguais, portanto, desde o príncípio, uma só carne.
É preciso lutar por Estados Democráticos de cunho Laico por todo o mundo, onde se vejam respeitados os direitos das mulheres, e de outras minorias, as liberdades de expressão de maneira geral, inclusive a de liberdade de expressão religiosa.
As teocrácias que estão passando por estes movimentos sociais não deram demonstrações de alterar estes direitos, que continuam reprimidos.
Vamos aguardar para conferir.
Abaixo matéria obtida na Folha.
Mulheres lançam protesto para dirigir na Arábia Saudita
Manal, 32, está planejando algo inédito em sua vida: tornar-se uma fora da lei em sua terra natal, a Arábia Saudita. Ela vai dirigir um carro pelas ruas de Riad, a capital, desafiando a lei que proíbe mulheres de guiar automóveis no país.
Junto a outras 10 pessoas, Manal criou uma campanha no Facebook e Twitter convidando as mulheres sauditas a fazerem o mesmo em junho. A única exigência para aderir à causa é possuir uma carteira internacional de habilitação.
A página no Facebook ganhou o nome de "I will drive starting June 17" ("Eu vou começar a dirigir a partir de 17 de junho") e já possui mais de 6.000 membros.
"Estou fazendo isso porque estou frustrada e brava", disse. A jovem pediu para ter apenas seu primeiro nome revelado "É 2011 e ainda estamos discutindo este direito insignificante às mulheres."
Najla al Hariri, uma dona de casa de 30 anos, dirigiu por quatro dias na ruas de Jidda até ser abordada pela polícia. "Eu não tenho medo de ser presa porque estou dando um exemplo para orgulhar minha filha", disse.
A iniciativa também tem inspiração na Primavera Árabe. A monarquia que governa a Arábia Saudita --onde estão as maiores reservas de petróleo do mundo-- tem reprimido com mão de ferro protestos por reformas.
Segundo a ONG Human Rights Watch, pelo menos 120 ativistas foram presos.
As leis da Arábia Saudita proíbem mulheres de dirigir, viajar ou estudar sem aval masculino. Elas não votam, nem podem ser candidatas.
No futuro, talvez possam exigir que os homens usem a burca ou cubram os seus rostos com um véu.
Estas são algumas das consequências de um Estado Teocrático opressor, que trata as mulheres como verdadeiras escravas dos homens, submissas em tudo.
Os ventos da revolução dos "jovens" , bastante reprimidos por todo o Oriente Médio, misturando os conflitos internos entre sunitas e xiitas, mais Estados Autoritários, vai desvelando o grau do patriarcalismo do islamismo no mundo.
É importante ressaltar que muito deste domínio do homem sobre a mulher no islão passa por um consentimento de cunho religioso da parte da maioria das mulheres.
Deplorável.
Lembramos que a Arábia Saudita é de maioria sunita.
Uma pequena conquista pelo direito de dirigir um automóvel, reivindicação de característica tolerável, bem pode desembocar em outras mais significantes.
Mais uma vez, este movimento teve início na Internet, no Facebook, mostrando que os novos meios de comunicação e as redes que se formam estão secundarizando as formações partidárias tradicionais, e trazendo uma informalidade ao movimento social, principalmente para a participação das classes médias.
Interessante notar que o cristianismo apresentou desde o início uma característica libertária para as mulheres, o que muito contribuiu para sistemas igualitários de gênero, que se apresentam mais fortes no mundo ocidental.
O judaísmo era igualmente patriarcal na época de Jesus, e ainda hoje guarda algumas destas características, embora em menor escala que o islamismo.
Há uma passagem significativa à este respeito no Evangelho, em Mc10,2-10, que diz o seguinte:
Alguns fariseus aproximaram-se d'Ele e para pô-lo à prova, perguntaram-lhe: `"É lícito ao marido repudiar a mulher?" . Ele respondeu: "Que vos ordenou Moisés?". Eles disseram: "Moisés permitiu escrever cartas de divórcio e repudiar". Jesus então lhes disse: "Por causa da dureza dos vossos corações ele escreveu para vós este mandamento. Mas desde o princípio da criação ele os fez homem e mulher. Por isso o homem deixará o seu pai e sua mãe, e os dois serão uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne.
Eram iguais, portanto, desde o príncípio, uma só carne.
É preciso lutar por Estados Democráticos de cunho Laico por todo o mundo, onde se vejam respeitados os direitos das mulheres, e de outras minorias, as liberdades de expressão de maneira geral, inclusive a de liberdade de expressão religiosa.
As teocrácias que estão passando por estes movimentos sociais não deram demonstrações de alterar estes direitos, que continuam reprimidos.
Vamos aguardar para conferir.
Abaixo matéria obtida na Folha.
Mulheres lançam protesto para dirigir na Arábia Saudita
Manal, 32, está planejando algo inédito em sua vida: tornar-se uma fora da lei em sua terra natal, a Arábia Saudita. Ela vai dirigir um carro pelas ruas de Riad, a capital, desafiando a lei que proíbe mulheres de guiar automóveis no país.
Junto a outras 10 pessoas, Manal criou uma campanha no Facebook e Twitter convidando as mulheres sauditas a fazerem o mesmo em junho. A única exigência para aderir à causa é possuir uma carteira internacional de habilitação.
A página no Facebook ganhou o nome de "I will drive starting June 17" ("Eu vou começar a dirigir a partir de 17 de junho") e já possui mais de 6.000 membros.
"Estou fazendo isso porque estou frustrada e brava", disse. A jovem pediu para ter apenas seu primeiro nome revelado "É 2011 e ainda estamos discutindo este direito insignificante às mulheres."
Najla al Hariri, uma dona de casa de 30 anos, dirigiu por quatro dias na ruas de Jidda até ser abordada pela polícia. "Eu não tenho medo de ser presa porque estou dando um exemplo para orgulhar minha filha", disse.
A iniciativa também tem inspiração na Primavera Árabe. A monarquia que governa a Arábia Saudita --onde estão as maiores reservas de petróleo do mundo-- tem reprimido com mão de ferro protestos por reformas.
Segundo a ONG Human Rights Watch, pelo menos 120 ativistas foram presos.
As leis da Arábia Saudita proíbem mulheres de dirigir, viajar ou estudar sem aval masculino. Elas não votam, nem podem ser candidatas.
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