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Mais de 600 meninas estupradas, só no Rio em 2009

Nós defendemos o direito das mulheres no islamismo, e somos surpreendidos com esta matéria que dá conta de pelo menos 600 meninas, de até 12 anos, estupradas no Rio de Janeiro, isto em 2009.

Chocante, sob o ponto de vista dos direitos da mulher, tão evocados pela imprensa e setores organizados da sociedade, mas ainda repleto de injustiças e abusos.

Quando a mulher alcançará verdadeira dignidade moral e econômica, deixando de servir de vitrine sexual.

Esta semana uma multinacional alemã a Munich RE premiou vários executivos, por atingimento de metas em vendas, contratando 20 prostitutas para a festa. Uma Seguradora, que deixa mulheres inseguras.

O mundo Ocidental, pós cristão, esqueceu-se de seus valores e está voltando à barbárie (deixei matéria sobre esta animalização ao final do artigo).

Tobias, com medo de morrer na noite de núpcias, pois os sete maridos de Sara assim haviam morrido pela ação do demônio nesta ocasião, ouve a voz do amigo e anjo Rafael: "Ouve-me e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder: são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não tem entendimento: sobre estes o demônio tem poder" Tb 6,16-17, Bíblia Ave-Maria.

Veja matéria que extraí do IG

Durante o dia nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, esta semana, a ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, anunciou que o governo vai estimular a notificação compulsória em casos de violência praticada contra crianças e adolescentes. O registro dos casos é a única forma de ter uma dimensão mais precisa acerca do problema. Olhando os dados disponíveis hoje, a impressão é de que estamos diante da ponta do iceberg.


Em abril deste ano, o Instituto de Segurança Pública (ISP) lançou o “Dossiê Mulher”, um relatório com dados sobre violência praticada contra a mulher no Estado do Rio de Janeiro. A origem da informação são as ocorrências registradas nas delegacias policiais fluminenses. Você imagine a quantidade não registrada

Para além da situação grave de violência praticada contra as mulheres, um aspecto chama a atenção no relatório: no que se refere especificamente aos estupros praticados contras as mulheres, 22,4% das vítimas tinham até 11 anos e 36%, entre 12 e 17 anos. Ou seja, mais da metade das vítimas de estupro no Rio de Janeiro é criança ou adolescente.

Ainda, de acordo com a pesquisa, em quase 50% dos casos de atentado violento ao pudor e estupro as vítimas conheciam os acusados. Estamos falando de pais, padrastos, companheiros, ex-maridos, parentes ou outra categoria de conhecido.

Os dados mostram um quadro que combina de forma dramática e covarde os aspectos mais vulneráveis da condição feminina e da infância, resultado de uma cultura machista e de relações familiares pautadas pela violência. Esses são crimes que impõem todo tipo de obstáculos culturais ao seu reconhecimento, denúncia e mesmo para a atuação da Justiça.

Nunca é demais lembrar que 18 de maio foi escolhido justamente para marcar o dia nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes porque nessa mesma data, em 1973, em Vitória, no Espírito Santo, uma menina de 8 anos foi sequestrada, drogada, estuprada e carbonizada por um grupo de jovens. O crime segue até hoje impune e ficou conhecido como “caso Araceli”, uma referência ao nome da vítima.

Muitas vezes estatísticas nos fazem perder a dimensão humana dos acontecimentos. Mas coloquemos de outra forma: mais de 600 meninas, com menos de 12 anos, foram estupradas em 2009 só no Rio de Janeiro. Infelizmente, não temos dados de outros Estados, mas a situação pode ser semelhante ou ainda mais grave. Para um governo que vem tratando a igualdade de gênero com tamanha centralidade, não pode haver pauta mais prioritária.

Matéria da Munich Re


A alemã Munich Re, um das maiores seguradoras do mundo, admitiu que os funcionários de uma de suas divisões contrataram 20 prostitutas em uma festa realizada em 2007 em Budapeste, na Hungria, como recompensa para cerca de 100 executivos de vendas, segundo noticiou o site CNBC.


Uma porta-voz da Munich Re confirmou a informação. “De fato houve uma festa de incentivo em Budapeste em junho de 2007. Nossas investigações sobre o assunto revelaram que 20 prostitutas estavam presentes durante a noite do evento”, disse a porta-voz da empresa.

“Estamos checando outros eventos realizados pela divisão, mas, atualmente, acreditamos que esse tipo evento aconteceu apenas uma vez”, acrescentou. Os executivos que participaram da festa deixaram a Munich Re antes que o “incidente” fosse descoberto. A festa foi feita para executivos que venderam produtos de seguro para o Ergo Insurance Group, uma das divisões da companhia.

O interessante é que segundo a seguradora Munich Re estes executivos já foram embora da empresa. Como são santos!!! Não sobrou nenhum Diretor presidente da época? E o silêncio que fizeram desde 2007, foi esquecimento ou ocultação de provas?


Fachada da Munich Re em Munique, na Alemanha, com estátua "Walking Man"



 





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