A conclusão lógica será igualmente falsa, não se eliminando a pobreza.
Eu já havia colocado em artigos anteriores que era preciso rever a chamada renda mensal de até R$70,00 para se definir pobreza extrema.
Os estudo iniciais do IPEA apontavam o valor de R$136,00, que logo foi descartado.
Com este número, a população a ser atendida aumentará dos 16 para 20 milhões de pessoas.
Parece que nem o bolsa família serve muito de parâmetro pois a faixa de R$70,00 é um índice bem inferior, diferente do critério que o governo utiliza para justifique a bolsa.
O Bolsa Família atende famílias com renda de até R$ 140 por pessoa e o valor do benefício varia de R$ 22 a até R$ 200, valor que depende da renda e tamanho da família.
Há um hiato de R$70,00, entre o Bolsa Família e este índice de R$70,00.
A média do valor do benefício do Bolsa Família é de R$ 97,00, porém o valor do Salário Mínimo vai aumentar e isso fará o valor do benefício aumentar também, quanto maior for o Salário Mínimo, maior será o valor do benefício do Bolsa Família.
Tudo leva a crer que a decisão do governo se deu, por uma situação de superposição de programas já existentes, que de uma forma ou outra já atingem a população destas faixas de renda.
Penso, entretanto que há uma faixa entre o Bolsa Família e a renda mensal per capta de R$70,00 que pode não estar sendo atendida, apesar dos programas em execução.
Uma família com esta renda per capta, pode corresponder a aproximadamente uns R$350,00. Está longe de quem participa do Bolsa Família?
A discussão então entra no conceito do que seja a linha de pobreza.
Um dos conceitos aceitos é o de que a renda deve cobrir uma alimentação diária de pelo menos 2500 calorias (OMS).
Gostaria de saber como algum pessoa conseguirá atingir um índice de 2500 calorias/dia com R$70,00 mês. Alguém me explique, por favor.
Agora o fato concreto: para superar a condição de miséria, começa-se com os que estão na márgem superior da pobreza. A superação da pobreza está ligada à disposição pela sua superação. É um dado sócio-técnico, que somos obrigados a admitir.
Não se começa o programa com os que estão na parte mais baixa da renda.
Estes entrarão progressivamente, mas não devem ser o foco principal, se quisermos erradicar a pobreza.
A pobreza não será erradicada de uma leva, mas terá várias fases de erradicação, e a pobreza extrema será a última, e não a primeira, por razões muito simples de que, se ajuda a quem se ajuda também.
Não estamos falando de um exército industrial de reserva, um grupo social preparado para ingressar no mercado de trabalho, mas de um lumpen, o grupo dos deserdados, dos desesperançados, dos drogrados, e expulsos do convívio social institucional.
Este grupo precisará de políticas muito mais fortes e de longo prazo para o reerguimente da sua auto-estima, com programas que ofereçam alternativas adequadas para esta população de abandonados.
Para encerrar, alguns complicadores:
É preciso estabelecer um ranking do índice de pobreza por municípios, e definir políticas de isenções fiscais aos municípios que forem atingindo suas metas.
Municípios que alcancem suas metas deve ser transformados em cidades padrões, com regalias fiscais e direitos para financiamentos facilitados.
Tem aí um imenso grupo de trabalho para agir, e o que vejo são as pesquisas do IBGE
Ação, minha gente, estmos em maio. Vocês vão esperar o Governo terminar seu mandadto? Vivem de planejamento que não define ações? Para este tempo todo que o Programa está em gestação? A criança quer nascer.
Dilma, veja a real disposição deste grupo de trabalho, e quais são as suas limitações para implementarem este programa, senão a coisa não sairá do papel, ou ficará no simbolismo apenas, no desejo.
Eu já havia colocado em artigos anteriores que era preciso rever a chamada renda mensal de até R$70,00 para se definir pobreza extrema.
Os estudo iniciais do IPEA apontavam o valor de R$136,00, que logo foi descartado.
Com este número, a população a ser atendida aumentará dos 16 para 20 milhões de pessoas.
Parece que nem o bolsa família serve muito de parâmetro pois a faixa de R$70,00 é um índice bem inferior, diferente do critério que o governo utiliza para justifique a bolsa.
O Bolsa Família atende famílias com renda de até R$ 140 por pessoa e o valor do benefício varia de R$ 22 a até R$ 200, valor que depende da renda e tamanho da família.
Há um hiato de R$70,00, entre o Bolsa Família e este índice de R$70,00.
A média do valor do benefício do Bolsa Família é de R$ 97,00, porém o valor do Salário Mínimo vai aumentar e isso fará o valor do benefício aumentar também, quanto maior for o Salário Mínimo, maior será o valor do benefício do Bolsa Família.
Tudo leva a crer que a decisão do governo se deu, por uma situação de superposição de programas já existentes, que de uma forma ou outra já atingem a população destas faixas de renda.
Penso, entretanto que há uma faixa entre o Bolsa Família e a renda mensal per capta de R$70,00 que pode não estar sendo atendida, apesar dos programas em execução.
Uma família com esta renda per capta, pode corresponder a aproximadamente uns R$350,00. Está longe de quem participa do Bolsa Família?
A discussão então entra no conceito do que seja a linha de pobreza.
Um dos conceitos aceitos é o de que a renda deve cobrir uma alimentação diária de pelo menos 2500 calorias (OMS).
Gostaria de saber como algum pessoa conseguirá atingir um índice de 2500 calorias/dia com R$70,00 mês. Alguém me explique, por favor.
Agora o fato concreto: para superar a condição de miséria, começa-se com os que estão na márgem superior da pobreza. A superação da pobreza está ligada à disposição pela sua superação. É um dado sócio-técnico, que somos obrigados a admitir.
Não se começa o programa com os que estão na parte mais baixa da renda.
Estes entrarão progressivamente, mas não devem ser o foco principal, se quisermos erradicar a pobreza.
A pobreza não será erradicada de uma leva, mas terá várias fases de erradicação, e a pobreza extrema será a última, e não a primeira, por razões muito simples de que, se ajuda a quem se ajuda também.
Não estamos falando de um exército industrial de reserva, um grupo social preparado para ingressar no mercado de trabalho, mas de um lumpen, o grupo dos deserdados, dos desesperançados, dos drogrados, e expulsos do convívio social institucional.
Este grupo precisará de políticas muito mais fortes e de longo prazo para o reerguimente da sua auto-estima, com programas que ofereçam alternativas adequadas para esta população de abandonados.
Para encerrar, alguns complicadores:
- a inflação está batendo à porta, com o grupo de bebidas e alimentos alcançado o índice de 8,34%, correspondente ao que consome o povo mais pobre.
- Já identificada, uma parte desta população vive no NE e Norte, em regiões afastadas dos centros urbanos e dos serviços públicos.
- A dificuldade de envolver todos os agentes sociais e políticos no mega projeto de erradicação da miséria.
É preciso estabelecer um ranking do índice de pobreza por municípios, e definir políticas de isenções fiscais aos municípios que forem atingindo suas metas.
Municípios que alcancem suas metas deve ser transformados em cidades padrões, com regalias fiscais e direitos para financiamentos facilitados.
Tem aí um imenso grupo de trabalho para agir, e o que vejo são as pesquisas do IBGE
Ação, minha gente, estmos em maio. Vocês vão esperar o Governo terminar seu mandadto? Vivem de planejamento que não define ações? Para este tempo todo que o Programa está em gestação? A criança quer nascer.
Dilma, veja a real disposição deste grupo de trabalho, e quais são as suas limitações para implementarem este programa, senão a coisa não sairá do papel, ou ficará no simbolismo apenas, no desejo.
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