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EUA está mais próximo de uma crise do que se imagina

Com uma dívida de US$14,7 trilhões, e dólares espalhados pelo mundo, uma crise econômica institucional nos EUA repercutirá imediatamente por todo o planeta.

Um país de vocação belicista teve na crise imobiliária um refluxo substancial do seu crescimento econômico.

A solução encontrada foi reformular-se políticamente, mostrando-se mais democrático, com um negro na presidência, e fabricando dólares em larga escala, para tentar injetar dinheiro num mercado paralizado.

A consequência de sua ação está sendo a valorização de outras moedas e a consequente queda do valor do dólar. Assim fica fácil aos EUA exportar pois retira a concorrência de cena.

 Resolve o seu problema no curto prazo, e cria problema para os emergentes.

Os aplicadores mais conservadores estão rapidamente investindo no ouro, que alcançou a barreira dos US$1.500 a onça, que é uma marca elevada.

O Brasil precisa o quanto antes partir para transações internacionais em outras moedas, considerando, entretanto, que numa crise de maiores proporções, todas as moedas serão atingidas.

Não há uma política econômica preventiva para esta eventualidade.

Existem intenções de ações, como a que ficou acertada na reunião do BRICS, de se implementar comércio em moedas locais.

Desaver-se dos dólares retidos no tesouro como reserva, também deve ser considerado, pois pode se tornar moeda podre, de uma hora para outra.

Uma crise de maiores proporções, não precisa necessariamente começar nos EUA, mas em algum emergente significativo, pois a cadeia da economia está globalizada.

A Standard & Poor's, agência de avaliação de risco colocou a dívida americana, isto é os títulos do Tesouro americano, "em perspectiva negativa", isto é, em palavras chulas, calote das suas dívidas.

Quando se ouviu algum comentário a este respeito?

A última grande crise que abalou o mundo inteiro foi a de 29.

A atual, a imobiliária, ainda apresenta consequências, principalmente na Europa, onde, como num castelo de baralhos, países apresentam-se inadimplentes, um após o outro.

Mas o que se avizinha é maior e de grande amplitude.

Acendeu a luz amarela.

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