O dia 28/03/1968 significou o início da queda da ditadura militar brasileira.
O assassinato de um jovem inocente acendeu o coração dos estudantes que estavam reclamando contra o aumento das refeições do Calabouço.
Acenderam velas em sua volta, e após alguns instantes tomando seu corpo sobre os ombros, saem às ruas caminhando em passeata que vai crescendo durante o caminho até chegarem 50.000 na Assembléia Legislativa do Rio, para velar o corpo.
A morte de Edson Luiz foi o estopim para o movimento estudantil se alastrar e iniciar o ano mais revolucionário que o Brasil já conheceu no século XX.
Na ocasião eu era um pequeno estudante recém saído de um colégio de luxo em São Paulo, O Santo Américo, e descubria uma dimensão popular de escolha de vida.
Estudava contabilidade no Alvarez Penteado, no Largo do São Francisco, ao lado da Faculdade de Direito, quando os estudantes desta universidade tomando um caminhão de tijolos, fizeram uma barreira na porta e declararam a Faculdade de Direito do Largo um território livre.
Naquele mesmo dia convocaram os estudantes para uma grande passeata no centro de São Paulo, da qual participei.
O povo jogava papeis picados dos edifícios enquanto a passeata passava gritando: "Mataram um estudante, podia ser seu filho".
O sangue de Edson Luiz, assim como o sangue de Che Guevara, de Jesus Cristo, e de inúmeros outros martires da História do Brasil, são o cimento em que se edifica a democracia brasileira atual, razão pela qual deve-se ter zelo redobrado para faze-la avançar, enquanto corrige suas mazelas.
O sangue dos mártires clama permanentemente por justiça, e por um mundo melhor para o seu povo e ao mundo.
O assassinato de um jovem inocente acendeu o coração dos estudantes que estavam reclamando contra o aumento das refeições do Calabouço.
Acenderam velas em sua volta, e após alguns instantes tomando seu corpo sobre os ombros, saem às ruas caminhando em passeata que vai crescendo durante o caminho até chegarem 50.000 na Assembléia Legislativa do Rio, para velar o corpo.
A morte de Edson Luiz foi o estopim para o movimento estudantil se alastrar e iniciar o ano mais revolucionário que o Brasil já conheceu no século XX.
Na ocasião eu era um pequeno estudante recém saído de um colégio de luxo em São Paulo, O Santo Américo, e descubria uma dimensão popular de escolha de vida.
Estudava contabilidade no Alvarez Penteado, no Largo do São Francisco, ao lado da Faculdade de Direito, quando os estudantes desta universidade tomando um caminhão de tijolos, fizeram uma barreira na porta e declararam a Faculdade de Direito do Largo um território livre.
Naquele mesmo dia convocaram os estudantes para uma grande passeata no centro de São Paulo, da qual participei.
O povo jogava papeis picados dos edifícios enquanto a passeata passava gritando: "Mataram um estudante, podia ser seu filho".
O sangue de Edson Luiz, assim como o sangue de Che Guevara, de Jesus Cristo, e de inúmeros outros martires da História do Brasil, são o cimento em que se edifica a democracia brasileira atual, razão pela qual deve-se ter zelo redobrado para faze-la avançar, enquanto corrige suas mazelas.
O sangue dos mártires clama permanentemente por justiça, e por um mundo melhor para o seu povo e ao mundo.
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