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Fazer uma opção decidida pela paz ativa

O mundo está ficando cada vez mais perigoso, com conflitos e guerras estourando em vários lugares.

E onde não acontecem guerras, existe a opressão sobre o povo.

Em poucos lugares no mundo percebemos abertura de oportunidades aos jovens, às mulheres, e demais minorias.

Esta é uma luta incessante a exigir de cada um de nós um posicionamento firme sobre todas as questões que acontecem no Brasil e no mundo.

É preciso mostrar ao mundo que fizemos uma opção pela paz.

Mas não a paz da subserviência, e sim a paz fundada na justiça, mas também uma paz de compreenção, de aceitação da diferença, uma paz a ser conquistada.

A violência foge à finalidade última do ser humano, que é o amor solidário.

Caso contrário estaremos agregando a violência como questão ontológica, a qual creio não existir.  É preciso superar esta pré-história da humanidade.

A paz exige de cada um uma revisão de nossas próprias violências, internalizadas, e talvez já instituídas.

A paz implica em olhar a tudo e todos com novos e abertos olhos, para enxergar caminhos alternativos que contemplem os interesses de todos e abram ao mundo uma chance para ele viver feliz.

Ou será que deveremos passar a eternidade descrevendo guerras.

Vocês acham que tenho prazer em fazer análises de guerras?

 Eu quero morte à guerra, e vida, oportunidade para a paz.

A paz precisa de uma chance para exercer sua soberania no mundo, em vez de ser utilizada raramente e de forma pouco convicta.

Paz e paz, é o que sonho.

Um mundo de paz.

Paz para as crianças brincarem e crescerem em um mundo novo.

Paz para os jovens sairem nas ruas e namorarem, sentirem-se felizes.

Paz para as famílias fazerem suas refeições nos domingos sem bombas caindo perto.

Sonho com a paz noite e dia.

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