Todos estes ditadores do Oriente Médio que emergiram com movimentos emancipacionistas, à partir das décadas de 50 e 60, em defesa dos interesses nacionais, com apoio popular, e com base nas Forças Armadas de seus países, estão em agonia.
Nasser, Kadafi, e outros foram bastiões da defesa dos seus povos, mas desgastaram-se, burocratizaram-se, corromperam-se.
Não resolveram as questões principais de seus países. Foi uma espécie de militarismo de esquerda, sem raízes populares, com algum caráter Robinhoodiano, de defensor dos fraco e oprimidos. Com o tempo foram degradando-se.
A miséria, o desemprego e ausência de serviços básicos de qualidade cresceram, combinando-se com o usufruto das riquezas adquiridas com a venda de petróleo pelas elites palacianas.
Apenas estas elites do poder usufruíram nestas décadas.
Agora uma onda varre o Oriente Médio em busca de abertura política, liberdades democráticas.
Põe em xeque os próprios movimentos fundamentalistas, que à princípio davam a impressão de aglutinarem esta insatisfação.
Os EUA e a Europa saem desgastados por terem referendado durante décadas a pobreza e a repressão aos povos da região.
Mubarak tem os dias contados, mas a redemocratização do Egito é uma incógnita.
Não há projeto nacional, mas forte exclusão.
O país precisará se repensar em outros parâmetros.
Nasser, Kadafi, e outros foram bastiões da defesa dos seus povos, mas desgastaram-se, burocratizaram-se, corromperam-se.
Não resolveram as questões principais de seus países. Foi uma espécie de militarismo de esquerda, sem raízes populares, com algum caráter Robinhoodiano, de defensor dos fraco e oprimidos. Com o tempo foram degradando-se.
A miséria, o desemprego e ausência de serviços básicos de qualidade cresceram, combinando-se com o usufruto das riquezas adquiridas com a venda de petróleo pelas elites palacianas.
Apenas estas elites do poder usufruíram nestas décadas.
Agora uma onda varre o Oriente Médio em busca de abertura política, liberdades democráticas.
Põe em xeque os próprios movimentos fundamentalistas, que à princípio davam a impressão de aglutinarem esta insatisfação.
Os EUA e a Europa saem desgastados por terem referendado durante décadas a pobreza e a repressão aos povos da região.
Mubarak tem os dias contados, mas a redemocratização do Egito é uma incógnita.
Não há projeto nacional, mas forte exclusão.
O país precisará se repensar em outros parâmetros.
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