De fato, a humildade pode ser aprendida.
Não especificamente por uma qualidade do estudo, embora o estudo e o conhecimento nos façam entender quando a adotamos.
Muito raramente a humildade nasce com a pessoa.
O instinto mais primitivo desde o nascimento é o da possessividade. É o que vem primeiro, e deverá ir sendo controlado, conforme a pessoa for se desenvolvendo.
A aprendizagem da humildade se dá, principalmente através da prática da vida, no decorrer da vida.
Como uma longa escola em desenvolvimento
E com práticas muitas vezes não vitoriosas.
Pode-se perguntar:
Mas a humildade pode ser aprendida nas situações vitoriosas, quando atinjo os resultados que procuro?
Acredito que sim, e este estágio de aprendizagem está no nível mais elevado, pois significa que aquela pessoa já vivenciou várias situações, a ponto de não se decidir baseado na experiência imediata, mas com base no conjunto de experiências vividas.
O ponto de partida da humildade está, via de regra, na derrota.
Poderíamos mesmo afirmar que a derrota é a mãe da humildade.
A derrota ensina a perceber os limites e a incapacidade do indivíduo, de alterar certas situações, o que é real.
Por isso a humildade não é individual ela abre a suposição de que o indivíduo precisa do outro(a) indivíduo.
É a consciência da insuficiência individual.
Isto nos retira dos castelos mais elevados em que nos encontramos, e apresenta o estábulo, o chiqueiro, onde a lama se mistura com a ração.
A enfermidade também é outra fonte de humildade (ou diria humanidade?).
Ao caírmos enfermos, e vermos enfermeiras nos dando banho, trocando nossa roupa, ou colocando por baixo do lençol a chamada comadre, para fazermos nossas necessidades, como a humildade desabrocha fácil.
A humildade poucas vezes vem conscientemente.
Isto é já para os virtuosos.
De maneira geral, a humildade vem inconscientemente.
Não nos apercebemos que estamos nos tornando humildes.
Ela modela, em meio ao despertar de uma sensibilidade para o outro, não egoísta.
Não há humildade sem sensibilidade.
Não há humildade racional.
Há sim, domínio da razão sobre nossa vaidade, quando ainda não temos humildade suficiente, para não fazermos coisas erradas.
Mas ainda não se tem humildade. Se tem consciência da soberba, vergonha da soberba.
A humildade coexiste com o amor, pois está no sentimento de querer o outro, mais do que o querer a si próprio.
Por isso quem é humildade ama com facilidade.
Existem diversas dimensões de humildade, para cada dimensão de nossa vida.
Podemos ser humildes numa área da vida e sermos egoístas em outra área.
Isto é muito comum.
Não é de bom alvitre dizer que somos humildes, porque será negar a própria humildade, que não gosta de ser exaltada por si mesma.
O que também não é real, pois geralmente somos humildes aqui e vaidosos ali, nas diversas áreas de nossa vida (seja sentimental, intelectual, moral, profissional, relacional, familiar, partidaria, religiosa), nas diversas áreas de nossa personalidade multifacial, buscando identidade.
Existem milhares, repito, milhares de falsos humildes, manipulando a humildade para obter benefícios particulares, que não obteria de outro modo, através de sua competência.
São os paralíticos espirituais, com bengalas mentais, macas profissionais, soros artificiais.
Os humildes que conheci tem face limpa, brincam, falam palavrões sem maldade, de forma engraçada, não temem ser rejeitados pelas suas opiniões, mas se enfurecem se não aceitam aquilo que acham justo.
Fazem o bem com naturalidade, sem ser por obrigação, como parte de si.
Os humildes que conheço, uma parte está fora da Igreja, e não se fazem de rogados; aliás, não rogam.
Estão na simplicidade de fazer as coisa do dia a dia, sem aparecer; mas aparecem e brincam contigo, achando graça de qualquer besteira, porque rir não precisa de lei para se definir.
Os anos trazem a humildade para dentro de nós.
São os filhos que crescem e de educados, de repente, nos vêem como ignorantes em tudo.
De nossa parte, nos pomos a aprender de novo o que já sabemos e o que não sabemos, só para deixar afirmar a identidado do outro, ainda incompleta, precisando se sobrepor.
Fazemos primeiro a educação, depois recebemos uma inducação, para terminar numa desesducação.
Quero ser humilde para ser esquecido, por ajudar alguém a fazer uma descoberta, e exultar de alegria com ele, como se fosse eu.
Quero ser humilde, mas não quero sofrer; mas se sofrer, quero ser humilde sem que os outros me vejam sofrendo.
Mas se os outros pensarem que sou vaidoso ao esconder o sofrimento, então quero ser humilde com todos vendo meu sofrimento.
Chega de humildade!
Não especificamente por uma qualidade do estudo, embora o estudo e o conhecimento nos façam entender quando a adotamos.
Muito raramente a humildade nasce com a pessoa.
O instinto mais primitivo desde o nascimento é o da possessividade. É o que vem primeiro, e deverá ir sendo controlado, conforme a pessoa for se desenvolvendo.
A aprendizagem da humildade se dá, principalmente através da prática da vida, no decorrer da vida.
Como uma longa escola em desenvolvimento
E com práticas muitas vezes não vitoriosas.
Pode-se perguntar:
Mas a humildade pode ser aprendida nas situações vitoriosas, quando atinjo os resultados que procuro?
Acredito que sim, e este estágio de aprendizagem está no nível mais elevado, pois significa que aquela pessoa já vivenciou várias situações, a ponto de não se decidir baseado na experiência imediata, mas com base no conjunto de experiências vividas.
O ponto de partida da humildade está, via de regra, na derrota.
Poderíamos mesmo afirmar que a derrota é a mãe da humildade.
A derrota ensina a perceber os limites e a incapacidade do indivíduo, de alterar certas situações, o que é real.
Por isso a humildade não é individual ela abre a suposição de que o indivíduo precisa do outro(a) indivíduo.
É a consciência da insuficiência individual.
Isto nos retira dos castelos mais elevados em que nos encontramos, e apresenta o estábulo, o chiqueiro, onde a lama se mistura com a ração.
A enfermidade também é outra fonte de humildade (ou diria humanidade?).
Ao caírmos enfermos, e vermos enfermeiras nos dando banho, trocando nossa roupa, ou colocando por baixo do lençol a chamada comadre, para fazermos nossas necessidades, como a humildade desabrocha fácil.
A humildade poucas vezes vem conscientemente.
Isto é já para os virtuosos.
De maneira geral, a humildade vem inconscientemente.
Não nos apercebemos que estamos nos tornando humildes.
Ela modela, em meio ao despertar de uma sensibilidade para o outro, não egoísta.
Não há humildade sem sensibilidade.
Não há humildade racional.
Há sim, domínio da razão sobre nossa vaidade, quando ainda não temos humildade suficiente, para não fazermos coisas erradas.
Mas ainda não se tem humildade. Se tem consciência da soberba, vergonha da soberba.
A humildade coexiste com o amor, pois está no sentimento de querer o outro, mais do que o querer a si próprio.
Por isso quem é humildade ama com facilidade.
Existem diversas dimensões de humildade, para cada dimensão de nossa vida.
Podemos ser humildes numa área da vida e sermos egoístas em outra área.
Isto é muito comum.
Não é de bom alvitre dizer que somos humildes, porque será negar a própria humildade, que não gosta de ser exaltada por si mesma.
O que também não é real, pois geralmente somos humildes aqui e vaidosos ali, nas diversas áreas de nossa vida (seja sentimental, intelectual, moral, profissional, relacional, familiar, partidaria, religiosa), nas diversas áreas de nossa personalidade multifacial, buscando identidade.
Existem milhares, repito, milhares de falsos humildes, manipulando a humildade para obter benefícios particulares, que não obteria de outro modo, através de sua competência.
São os paralíticos espirituais, com bengalas mentais, macas profissionais, soros artificiais.
Os humildes que conheci tem face limpa, brincam, falam palavrões sem maldade, de forma engraçada, não temem ser rejeitados pelas suas opiniões, mas se enfurecem se não aceitam aquilo que acham justo.
Fazem o bem com naturalidade, sem ser por obrigação, como parte de si.
Os humildes que conheço, uma parte está fora da Igreja, e não se fazem de rogados; aliás, não rogam.
Estão na simplicidade de fazer as coisa do dia a dia, sem aparecer; mas aparecem e brincam contigo, achando graça de qualquer besteira, porque rir não precisa de lei para se definir.
Os anos trazem a humildade para dentro de nós.
São os filhos que crescem e de educados, de repente, nos vêem como ignorantes em tudo.
De nossa parte, nos pomos a aprender de novo o que já sabemos e o que não sabemos, só para deixar afirmar a identidado do outro, ainda incompleta, precisando se sobrepor.
Fazemos primeiro a educação, depois recebemos uma inducação, para terminar numa desesducação.
Quero ser humilde para ser esquecido, por ajudar alguém a fazer uma descoberta, e exultar de alegria com ele, como se fosse eu.
Quero ser humilde, mas não quero sofrer; mas se sofrer, quero ser humilde sem que os outros me vejam sofrendo.
Mas se os outros pensarem que sou vaidoso ao esconder o sofrimento, então quero ser humilde com todos vendo meu sofrimento.
Chega de humildade!
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