O Real Parque é uma área "chique" de São Paulo, localizada entre o Palácio dos Bandeirantes e a Marginal Pinheiros.
Podemos dizer que é um bairro "nobre" apertado, pois tem ruas bem estreitas e os edifícios ficam juntos uns aos outros. Como se localiza ao lado do Panamby, região ultra chique, e do Morumbi, o Parque Real têm status de primeira grandeza.
Ocorre que, em toda esta região, existe um verdadeiro contraste.
Prédios de apartamentos grandes, com todo o conforto, de um lado e favelas do outro.
Não é como a Barra Funda, por exemplo, que é um bairro tipicamente "misturado", onde se encontra de tudo, desde o abandonado na rua até a nova classe média.
Não, no Real Parque e em toda a região do Morumbi encontra-se a elite de um lado e o povo favelado do outro.
Talvez seja o maior contraste da cidade de São Paulo.
Pois bem, a favela do Real Parque teve um incêndio violento, creio que no ano passado, que acabou com muitos barracos deixando várias famílias ao relento, no meio da rua.
O povo da favela, na ocasião botou fogo em pneus e móveis que se estragaram e fecharam a marginal pinheiros, não só para denunciar suas dificuldades, mas para exigir solução das autoridades.
Resultado, conseguiram da Prefeitura a construção de prédios que entraram num projeto de reurbanização da favela, como têm a favela Paraisópolis.
Agora o dinheiro está falando mais alto.
Os moradores da região rica do Parque está reclamando da Prefeitura, que expandiu a área da favela, na construção dos conjuntos habitacionais, e acionaram o ministério público para que a construção seja paralizada, segundo artigo de Afonso Benites e Nancy Dutra para a Folha.
Se vocês pesquisarem os artigos que escrevi no ano passado, encontrarão artigo sobre o incêndio que aconteceu.
Agora, pior que o incêndio, é a falta de humanidade, e o medo de desvalorização dos seus imóveis, por parte da elite local. É o dindin falando mais alto.
O incêndio pelo menos é uma tragédia anônima, não se culpa ninguém, mas esta discriminação dos empolados, dos tais, chiques do úrtimo, esta é dura de roer.
Como dizia Geraldo Vandré, nós precisamos é da "volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar", pois "fica mau com Deus quem não sabe dar".
Podemos dizer que é um bairro "nobre" apertado, pois tem ruas bem estreitas e os edifícios ficam juntos uns aos outros. Como se localiza ao lado do Panamby, região ultra chique, e do Morumbi, o Parque Real têm status de primeira grandeza.
Ocorre que, em toda esta região, existe um verdadeiro contraste.
Prédios de apartamentos grandes, com todo o conforto, de um lado e favelas do outro.
Não é como a Barra Funda, por exemplo, que é um bairro tipicamente "misturado", onde se encontra de tudo, desde o abandonado na rua até a nova classe média.
Não, no Real Parque e em toda a região do Morumbi encontra-se a elite de um lado e o povo favelado do outro.
Talvez seja o maior contraste da cidade de São Paulo.
Pois bem, a favela do Real Parque teve um incêndio violento, creio que no ano passado, que acabou com muitos barracos deixando várias famílias ao relento, no meio da rua.
O povo da favela, na ocasião botou fogo em pneus e móveis que se estragaram e fecharam a marginal pinheiros, não só para denunciar suas dificuldades, mas para exigir solução das autoridades.
Resultado, conseguiram da Prefeitura a construção de prédios que entraram num projeto de reurbanização da favela, como têm a favela Paraisópolis.
Agora o dinheiro está falando mais alto.
Os moradores da região rica do Parque está reclamando da Prefeitura, que expandiu a área da favela, na construção dos conjuntos habitacionais, e acionaram o ministério público para que a construção seja paralizada, segundo artigo de Afonso Benites e Nancy Dutra para a Folha.
Se vocês pesquisarem os artigos que escrevi no ano passado, encontrarão artigo sobre o incêndio que aconteceu.
Agora, pior que o incêndio, é a falta de humanidade, e o medo de desvalorização dos seus imóveis, por parte da elite local. É o dindin falando mais alto.
O incêndio pelo menos é uma tragédia anônima, não se culpa ninguém, mas esta discriminação dos empolados, dos tais, chiques do úrtimo, esta é dura de roer.
Como dizia Geraldo Vandré, nós precisamos é da "volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar", pois "fica mau com Deus quem não sabe dar".
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