Pular para o conteúdo principal

Uma guerra não tão virtual

Wiki-Leaks e hackers, de um lado, entram em confronto contra Obama, Mastercard, Visa, promotores Suécos, e banco suísso, de outro.

A descoberta vexatória do nível de baixarias que recobrem as "informações sigilosas" do serviço diplomático norte americano, entrando em particularidades pessoais, que alguns podem chamar até de fofócas, geraram uma perseguição a Juliam Assange, fundador do site Wiki-leaks.

Criminalizar o Wiki-leaks´, usando de todos os recursos de poder para bloquear a continuação da divulgação de um serviço de fofocagem internacional, é admitir o grau de vergonha que Obama e Hillary devem estar sentindo ao verem ser divulgadas as suas conversas de pé de ouvido apimentadinhas.

O interessante é que as questões realmente complicadas, que poderiam gerar um desentendimento com outras nações, não apareceram, o que demonstra níveis de divulgação mais usuais, e níveis de divulgação mais particulares, que não vieram à tona.

De qualquer forma, estamos de acordo com a diplomacia australiana ao afirmar que os próprios americanos são responsáveis pela divulgação.

É de se pensar se isso não foi plantado para se estudar a reação das nações, e do uso da internet na eventualidade de uma guerra tradicional ou virtual.

Bom, de repente posso estar entrando em terreno de ficção, ou de realismo fantástico.

De qualquer forma, façamos a defesa do livre trânsito do uso da Internet, sem a influência danosa do Estado.

A internet trás um componente novo das liberdades individuais, sobre as liberdades coletivas, reforçando o conceito de que o indivíduo é o centro do conceito de democracia.

Questão para a futura sociedade socialista resolver, com liberdade.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,