Murina da Silva mais uma vez etá em cima do muro. Diz que talvez quando for velhinha se venha a saber em quem ela votou. O que importa? A eleição já ficou definida sem a Murina...
Assim, não precisa dizer mesmo em quem ela votou naquele sarcófago, perdão urna. Imagino que ter outra mulher na Presidência que não ela, deve ter mexido com sua vaidade, perdão humildade evangélica.
Que fique a lembrança do abandono de opinião que a Murina teve neste período, verdadeiro abandono da memória passada junto a Lula, diante da vaidade derrotada no sarcófago, aliás urna. Vazio de opinião de quem não consegue ver na frente senão a si mesma. É um tipo de esclerose política, que só se resolve quando se quebram os espelhos.
Espelho espelho meu, existe alguém mais eco-sustentável do que eu? Não é desta forma que Murina sairá do muro. Levando-se em conta a quantidade de votos que o Acre deu a Serra (70%), creio que é mais fácil advinhar em quem ela votou. Mas não faz mal, a eleição acabou.
De outra parte vejo a transformação de William Bonner em sua relação conturbada com Dilma. Como diria o sertanejo, "entre tapas e beijos"; e acrescento: tapas durante a campanha, ao apoiar Serra, e beijos, na derrota, mudando rapidamente o figurino.
Dilma, neste troca troca de perfil público. foi a que manteve o mesmo figurino. Lógico, deixou escapar um sorrizinho irônico, nada perceptível, afinal, é meio engraçado mesmo, ver estes figurões se adequando à vontade do povo, para manter sua influência.
Dilma já havia sinalizado em seu discurso pós resultados, que considera fundamental a liberdade de imprensa, tranquilizando a mídia serrista de que não haveria revanchismo, bem ao jeito dela, apesar de afirmarem ser ela durona.
Neste dia 02 de novembro, em que nós reverenciamos os nossos mortos que se foram, devemos também identificar os mortos que continuam conosco. Mortos para a vida, mortos para a erradicação da pobreza, para a falta de terra. Mortos para a partilha, e vivos para o egoísmo e para a ganância, a acumulação e o individualismo.
É muito fácil morrer em vida. Isto, independe de posição política, ou cultural. Basta não perceber seu tempo, e ir contra a grande construção humana por um mundo novo, sem dores, exploradores, mundo de paz e solidariedade.
Devo sonhar?
Sim, sonharei, a cada dia, cada hora. Sonharei com um mundo de oportunidades, de crescimento, de aproveitamento de todos os talentos e capacidades.
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