O que se depreende, entretanto da notícia, pois as informações são poucas, é o fato de estar em estudo a ampliação do Bolsa família, incluindo-se no programa mais 750.000 casais sem filhos e com renda entre R$70,00 e R$140,00 mensais( que são para os índices de indigência e miserabilidade).
Bem, segundo o que viemos apresentando, o Bolsa família, de fato tem uma participação muito pequena para a eliminação da miséria, se compararmos com o aumento da oferta de empregos (que é consequência de um política decididamente desenvolvimentista) que, de fato é o que mais impacta neste processo.
Tenho assinalado também a necessidade de maior capilaridade nesta ação, uma vez que está nas prefeituras a verdadeira erradicação da miséria, pois é na microestrutura que se sabe quem é quem, e onde se criam oportunidades de trabalho.
É na prefeitura que se tem condições de se fazer um real mapeamento dos necessitados, e de se elaborar alternativas de ascenção particulares.
Qual será a articulação deste programa com as prefeituras o país, e como elas serão avaliadas, deve estar também na pauta. As prefeituras devem ser avaliadas também? Creio que sim.
Assim como tanto se falou em impostômetro e pedagiômetro, deve-se também fazer o miseriômetro, para se saber o andamento do projeto "on line", porquê não?
Pode parecer algo óbvio, mas a hora é agora para se definir concretamente a metodologia de ação, que deve ser encetada desde o início.
Deve-se também ver esta política com menos assistencialismo e mais dignificação, pois não estamos tratando de manter camadas sociais dependentes, mas de criar mecanismos de inserção destas pessoas objetivamente na vida social, especialmente em atividades produtivas.
Por isso deve haver um acompanhamento para se saber a evolução dos integrantes do Programa, e quanto representa esta evolução.
Mais importante é esta ação inicial, que mostra o comprometimento da presidenta. Parabéns pela vontade política.
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