Pular para o conteúdo principal

ATENÇÃO AMANHÃ 31/05 PODE HAVER GREVE DOS METROVIÁRIOS

Metroviários mantêm greve para o dia 1º de junho


Sem avanços na proposta apresentada na última reunião de negociação, os metroviários de São Paulo, em assembleia realizada nesta quinta (27), anunciaram uma greve de 24 horas para o dia 1º de junho, caso a empresa não faça uma proposta que contemple as reivindicações da categoria. Haverá uma nova assembleia segunda-feira (31) para avaliar a campanha e organizar a possível paralisação.

Na assembleia do dia 25, ficou decidido que a categoria aguardaria uma nova proposta da empresa até esta quinta-feira (27). Porém, não houve formalização de nenhuma melhoria com relação à proposta feita pelo Metrô na última reunião de negociação, no dia 18.



Com isso, a assembleia desta quinta-feira (27) ratificou a decisão de realizar uma greve de 24 horas no dia 1º de junho, se a empresa não voltar na negociar e atender as reivindicações dos metroviários.



Reivindicações



Os metroviários reivindicam reajuste salarial de 5,81%; aumento real de 4,25%; e reajuste de 6,18% para o vale alimentação e vale refeição, de acordo com o ICV/ Dieese. Porém, a empresa ofereceu reajuste de 5,05%, conforme o IPC/Fipe, e zero de aumento real.



Além disso, a empresa não apresentou um plano de carreira, que é uma das mais importantes e antigas reivindicações da categoria, nem apresentou soluções para acabar com as diferenças entre os salários dos funcionários que exercem as mesmas funções.



Os metroviários também reivindicam o cumprimento do acordo coletivo e da legislação, que determinam jornada de trabalho máxima, diária. Hoje, no Metrô, há funcionários que cumprem jornadas que extrapolam o determinado pela lei e pelo acordo, sem contar com as horas extras, que são as responsáveis pelo funcionamento do sistema.



Com Sindicato dos Metroviários

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,