Tão próximos, tão distantes... Convivemos muito próximos e não nos entendemos. Confidências discrepantes, Íntimas diferenças. Como é difícil dialogar... surgem sempre divergências. Se não se ajusta o argumento, interrompe-se o consenso. Às distâncias imensas assenhoram-se poderosas, lado a lado em nossa caminhada. Vou tentar me manter por perto... quem sabe aos poucos possamos ir nos entendendo...
Eu não presto... Esta é a conclusão que chego depois de muito tempo transcorrido. Vivo entre poderosos, entre pessoas perfeitas. No mundo da perfeição devemos ser também perfeitos. Não consigo mentir para mim mesmo. Cometi erros tantos e de toda sorte que as vezes não sou eu quem olha, mas quem se esconde, percebe a altivez do outro, e finge ser também altivo. Mas não! Nada vence a consciência quando ela se torna sábia. Ensina a humildade da transitoriedade. É preciso se recolocar diante da vida com o que trazemos. Olhar bem em nosso interior. Ver o tamanho de quem somos. Meus erros, e são muitos, me ensinam a ser fraco, sorrir modesto, ser afável. Meus acertos são ordens emanadas aos que acreditam. E muitos acreditam, seguem loucos, passivamente, crendo. Prefiro os erros, bem real. Talvez não tenha surgido quem errou mais que eu, e nisto seja campeão. Vou trazer todos eles presentes, para que não hajam recaídas, e pensarem que sou bom, muito bom. Então seguirei tranquilo de fra